domingo, 27 de setembro de 2009

Café no Andaluza com Emmanuel




Após a palestra sobre mídia out of home, nosso grupo buscou a opinião de um profissional do meio publicitário, para, de alguma maneira, complementar e enriquecer os pontos defendidos pelo Bira, presidente da ABDOH. Ninguém melhor que o publicitário e atual diretor de marketing da ESPM, Emmanuel Publio Dias. Este é um pequeno parecer dele sobre o assunto:

“A mídia out of home é uma das mídias, na verdade não gosto de usar “mídias”; a plataforma out of home é uma das mais recentes plataformas que surgiram nos últimos 5 anos, muito na esteira do desenvolvimento da tecnologia disponível, e seguramente uma das áreas com o maior potencial de crescimento dentre todas as plataformas nas arenas de comunicação.

Por que isso? Porque ela alia as possibilidades da comunicação e merchandising no PDV às possibilidades infinitas da tecnologia. Desde a exposição ultra selecionada, porque você pode determinar exatamente o que vai ser veiculado em cada uma das telas que você tem, ou em cada um dos dispositivos que você montou, como é possível a interatividade absoluta e total com esses devices.

Em Cannes a Microsoft montou uma tela digital imensa, que deveria ter um 5 metros por 3 de altura, onde tinha toda a programação do festival. Quando você se aproximava dessa tela e colocava o seu crachá num determinado ponto, a tela te identificava, por exemplo Emmanuel Publio Dias, colocava sua foto, colocava a programação que você escolheu e tinha registradas todas as palestras que você foi e sugeria novas palestras para você ir. E você tinha a programação toda e podia simplesmente, com o touch screen, arrastar as palestras ou eventos para um banco de dados que era, e ainda é acessível, na internet. A Microsoft colocou isso lá, não sei se experimentalmente, ou se eles já têm isso, mas é uma das possibilidades. Quando uma dona de casa for ao supermercado, ela pode se aproximar de uma tela onde ela vê todas as compras anteriores, opções de novas compras, ela vê comparativos de preços... Então as possibilidades são infinitas e o crescimento também é muito grande.

Outras coisas também... A media out of home permite a sensorialidade, porque ela é interativa. Por exemplo, na nossa palestra que fizemos aqui, um workshop sobre Cannes, falamos da multisensiorialidade. Toda a mídia até hoje era audiovisual, você senta e vê televisão, ou você ouve o rádio. Agora as plataformas interagem com você em qualquer momento. Existem alguns bares na Europa cuja mesa dele, ou do restaurante, é uma tela sensível. Se você coloca lá as mãos ela emite um som, se você põe qualquer objeto ela muda suas luzes.

E finalmente, o case da Elemidia. Foi o maior sucesso, foi objeto de uma aquisição de investidores internacionais, e segundo eles, estão ainda há 5% do potencial de desenvolvimento deles, que é exatamente o que eles vão poder fazer. Ainda ano que vem eles lançam um produto, que você vai fazer com a Elemidia o que você faz com o Google. Você entra no computador, seleciona quais são os prédios que você quer anunciar, escolhe os layouts de tela, você mesmo digita sua propaganda, isso vai imediatamente na freqüência que você comprou para os elevadores, e você é faturado, assim como os links patrocinados.

E eu diria que exatamente por isso, para o anunciante, nós que somos anunciantes da Elemidia, estamos dispostos a desenvolver mais produtos de out of home, pois achamos esse um meio muito eficiente.”

Grupo 4 - CSOS6 A
Flávia De Luca, Max Wohland, Luis Eduardo, Rafaella Quintilio, Livia Pinheiro, Letícia Camargo, Carlos Eduardo Úbeda

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