sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Google: A busca no mix de mídia.

O mercado está mudando. O cenário atual traz uma série de fatores que não podem ser deixados de lado. O mundo pós-crise, a ascensão das economias emergentes e a mudança no comportamento dos consumidores criam um novo destino para as empresas.

Para se reerguerem da crise e superarem as sequelas por ela deixadas, empresas começam a realizar novos estudos, para compreenderem e se posicionarem dentro de um novo ambiente. Os países emergentes atraem os investimentos de grandes potências mundiais, e surge um novo perfil de consumo a ser explorado: as classes mais baixas ganham maior acesso ao crédito e, com o surgimento de novas oportunidades de trabalho, aumentam seu poder de compra. Os consumidores em geral estão cada vez mais bem informados, sendo bombardeados por milhares de mensagens todos os dias.

Diante dessa situação, a tecnologia surge como forte aliada das empresas, que precisam descobrir novas ferramentas e novos meios de atingir seus públicos, com um orçamento reduzido e um comportamento exibido que exige cada vez mais a personalização do serviço. Devido a quantidade de mensagens a que são expostos, uma comunicação bem direcionada tornou-se imprescindível.

Entre os novos meios de se atingir o público-alvo, a busca na internet ganha um papel
importante no mix de mídia. Esse foi o tema abordado por Igor Lima, Account Strategist do Google, na ESPM São Paulo em 26/10/2009. O consumidor atual quer interatividade, quer uma mensagem personalizada, flexível e pertinente à sua rotina de vida. Ele se informa, pesquisa sobre o que disperta seu interesse. As mídias precisam estar sincronizadas, com uma mesma base conceitual, mas com abordagens diferentes, que alcancem o consumidor nos momentos em que está vulnerável.

http://www.youtube.com/watch?v=2L5-bh8DVdA

Isso pode ser comprovado com dados numéricos: o Google disponibiliza uma ferramenta de pesquisa para os anunciantes, chamada Web Search Volume, que indica o volume de buscas em um período, sendo possível acompanhar a evolução do processo. Constatou-se que 67% das pesquisas on-line são impulsionadas por um canal off-line. Hoje em dia, a busca na internet ocupa a segunda posição entre as atividades realizadas enquanto se assiste televisão. Isso justifica a alta participação da TV nas buscas on-line. Se um comercial aborda um tema que seja do interesse no telespectador, seja um produto, um conceito, uma promoção, ele utiliza a internet para se aprofundar no assunto.

O resultado dessa interação é o aumento de vendas off-line, que são geradas pela busca on-line. No mercado automobilístico, 77% dos internautas que compraram carros afirmam ter utillizado a internet para buscar e comparar preços, e destes internautas, 41% dizem utilizar sites de busca para encontrar os sites das montadoras. E esses resultados tendem a aumentar cada vez mais com o surgimento de novas tecnologias. O Google teve seu índice de search 50x aumentado com a entrada do IPhone no mercado - quem utiliza a internet mobile normalmente vai direto à busca, sendo um processo mais rápido e objetivo.

Desta forma, surge um novo meio a ser explorado, que as empresas começam a compreender a importância: a aquisição de palavras nas ferramentas de busca, o denominado Ad-Words pelo Google. O processo de busca se dá da seguinte forma: o usuário digita o assunto relacionado, a o Google apresenta a relação de páginas que possuem as palavras-chave digitadas pelo internauta. A escolha dessas palavras é geralmente baseada no ciclo de compra. Por exemplo, um usuário que tem a intenção de comprar um carro, num primeiro momento, busca por carros, compra de carro, automóvel. A partir dos primeiros resultados, busca por uma ou algumas marcas, e em seguida, no momento final do ciclo de compra, procura e compara preços de alguns modelos específicos. Sendo assim, a marca pode avaliar palavras que levem o usuário às suas páginas quando buscam a informação, sem ter algo definido, e também precisam garantir que encontrem o que procuram quando já identificaram o modelo que desejam.

O Google presta aos seus clientes uma espécie de consultoria, para avaliar o perfil do público-alvo atendido por cada um, com a finalidade de avaliar quais são os assuntos de interesse desse público, direcionando-os para os respectivos links em suas páginas de acordo com a busca que realizam. É importante enfatizar a importância da página de destino - que deve ser exatamente a página na qual se encontra o conteúdo desejado, e não a home-page, por exemplo.

http://www.youtube.com/watch?v=lZxSKU876j0

Os positivos resultados apresentados, junto ao baixo custo têm sido fortes atrativos para as empresas. O anunciante só para pelo anúncio quando ele é clicado, independente de já ter determinado o custo por clique (CPC). O custo total da campanha é calculado pelo número de cliques X o CPC médio. Além disso, o anunciante pode determinar um orçamento diário para controlar o custo, e caso esse valor não seja totalmente utilizado em uma determinada data, só são pagos os cliques recebidos.

A posição do anúncio da página, que é uma das principais preocupações dos anunciantes, ao contrário do que muitos pensam, não pode ser comprada. São definidas através do cáculo do CPC X o Quality Score, unidade de medida do Google utilizada para classificar a relevância e qualidade do conteúdo das páginas anunciadas. O Quality Score leva em consideração o número de usuários que acessa o seu link em uma determinada busca, a relevância do anúncio para a palavra-chave buscada, o desempenho da palavra-chave no período de buscas, e a relevância do conteúdo. Além disso, o anunciante possui outra vantagem: com uma única conta no AdWords, é possível anunciar para o munto todo, sendo possível realizar uma segmentação geográfica e de idiomas de acordo com a origem do usuário, além de ser possível determinar os dias e horários em que o anúncio irá veicular.

Com todos esses dados, pode-se avaliar o quão importante é hoje para as empresas estarem presentes na mídia de buscas on-line. O Google possui um desempenho de 1 bilhão de buscas por dia, e há mais de 64 milhões de pessoas conectadas somente no Brasil. A busca, hoje, é considerada a prateleira digital, tendo, através das palavras-chave, o poder de acionar o "funil" de consideração e interesse, expandindo e disponibilizando ao consumidor um universo de escolhas.

http://www.youtube.com/watch?v=NvcK9VvpjeA

Mais importante ainda do que a relação custo X benefício, é a percepção por parte dos consumidores em relação a marca: 71% dos usuários esperam que as principais marcas estejam nas primeiras posições, e 36% relacionam a importância da marca à posição que ocupa da relação de sites nas páginas de busca. Daí a necessidade de se avaliar os assuntos relacionados ao produto/serviço/conteúdo e detectar as possibilidades de busca que possam surgir. A busca também um impacto considerável na lembrança de marca:





E é indispensável para uma marca estar presente em todos esses canais, para não perder a atenção do público e consolidar a mensagem que deseja passar. Anunciar na TV e não estar presente na internet faz com que a mensagem perca sua relevância. O consumidor precisa ser direcionado para alguma fonte de informação. Há um caso interessante de integração de mídias:

http://br.youtube.com.br/watch?v=fwTQKZ-j6Fk

A Pontiac fez uma espécie de parceria, e direciona o público para o Google, incentivando a busca por informações. A volume de pesquisas apresentou um comportamento que deixa claro a importância da integração e da presença no canal on-line: um aumento supreendente nos horários em que o anúncio era veiculado na TV.

O grande aprendizado é a compreensão de que as mídias não funcionam sozinhas: a TV é a influência número 1 sobre o comportamento on-line: 37% dos usuários fazem buscas para descobrir mais sobre um anúncio. Com um perfil de consumidores cada vez mais bem informados, um número de pessoas conectadas extremamente alto, e a busca pela interatividade e mensagens que sejam pertinentes, a internet e a busca definitivamente não podem ser colocadas em segundo plano: o usuário precisa ter acesso à informação.

http://www.youtube.com/watch?v=KNSQryHJGxI

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Têndencias e Internet


Antes de mais nada, gostaríamos de dizer que criamos um perfil próprio do blog no Twitter. Vocês podem acessar aqui . Para as próximas palestras, os grupos poderão utilizá-lo para fazer uma cobertura real time das apresentações.

Tendências e Internet – Palestra Yahoo

Após assistirmos a apresentação o grupo optou por apresentar alguns exemplos de fatores relevantes das tendências citadas para ilustrar tudo que foi dito por Antônio Carlos Silveira, diretor de engenharia e desenvolvimento de produtos da Yahoo.

Não é novidade. Os hábitos de consumo de mídia da população estão mudando a cada dia e os meios digitais são os principais responsáveis por isso. Ou seria mais apropriado dizer que a fuga para os meios digitais é uma conseqüência do bombardeio das marcas sofrido por todos nós a cada piscada de olhos? Independente disso, fato é que seja qual for o público-alvo, ele estará conectado, seja pelo celular ou computador; e se uma marca quer ser vista, ouvida e comentada, ela deverá estar lá, e muito além disso, deve garantir valor ao seu público.

Para a felicidade das empresas, ao contrário do que algumas pensam, se o job for bem feito (é claro), a Internet só traz felicidade. É o caso da Tecnisa que sempre procurou se consolidar no ambiente online (e conseguiu) e efetuou a venda de um apartamento no valor de R$500.000,00 via Twitter.




Não querendo perder o embalo a Tecnisa já se coloca nos meios digitais para acompanhar seu consumidor. Com a febre dos iPhones, ela desenvolveu um aplicativo onde as pessoas podem conferir os imóveis em destaque, buscar imóveis com características específicas, acompanhar obras, entrar em contato com o setor de vendas entre outras funções. Confira o vídeo de apresentação:



Isso ocorre por causa das grandes possibilidades de análise e controle que a internet ofere. Nela é possível falar com seu target exato, e melhor ainda, ter mensurações precisas, já que através de um relatório de impressões e cliques é possível saber qual veículo ou formato trouxe mais usuários para o site (diferentemente dos meios tradicionais); e olha que esse é o mais simples dos relatórios. É possível saber inclusive qual o comportamento desses usuários dentro do site, onde cada um clicou e quais páginas visitou. Com a internet tudo ficou mais fácil, até a forma de pagamento: paga-se por impressões, por cliques, por conversão, tem pra todos os gostos.

Essa característica já influência além do que estamos acostumados, podemos ver a força do meio digital também na política, que justamente pela necessidade que temos de estar onde nosso consumidor se encontra, começa buscar novos meios de falar com o publico. O maior (e primeiro até então) exemplo disso é a campanha de candidatura de Barack Obama (confira o post do blog sobre o Case Obama pela Agência Riot aqui) e a tendência é que a política continue por esse caminho caso queira, efetivamente, conquistar a atenção do eleitor. Para ilustra mais essa informação, no vídeo a seguir podemos conferir em números o potencial que as redes sociais têm de impacto na política:



Mas como tudo na vida, nem tudo é um mar de rosas, e até mesmo os banners na Internet (por mais interativos que sejam) já tem passado despercebidos. É preciso uma boa estratégia, uma ótima tática e formatos melhores e mais envolventes.
Para o lançamento do filme Bataman – O Cavaleiro das Trevas foi desenvolvido uma campanha repleta de interação e que envolveu mais de 10 milhões de participantes em 75 países com várias plataformas de mídia que envolviam o celular, webpages, impressos, TV entre muito outros. A campanha consistia em um game feito com características para criar uma realidade não existente (uma nova tendência de comunicação) inserindo os participantes na “Gotan City”, cidade onde o filme acontece. Confira com detalhes de como foi essa camapanha:



A campanha foi um sucesso porque apostou na interação como forma de envolvimento de pessoas que tem grande afinidade com o tema. Afinal, nos dias de hoje só queremos saber do que nos interessa e “não nos venha com coisas inúteis, por favor.” E queremos mais: queremos opinar, queremos personalizar e mais do que isso, exigimos respostas. E nada melhor que as redes sociais para isso. Elas estão triplicando a cada dia e, portanto, as empresas devem estar atentas, e “conversar” ( e rápido!) com seu público sempre será a melhor saída.

É por isso que podemos ver o número de softwares e ferramentas de busca que tem como objetivo a pesquisa dentro das redes sociais. Por ter um forte poder de influência, as empresas precisam saber como estão dentro delas já que é nelas que seu público busca informações. A Google já adaptou sua ferramenta de busca para oferecer um filtro de pesquisa apenas em redes sociais, e mais, redes sociais em que são seus próprios amigos que opinam. O vídeo a seguir mostra como a ferramenta funciona:



É super importante que as empresas tenham em mente que além disso tudo, queremos marcas que tenham personalidade, que estejam sempre inovando e se destacando das demais. Sim, somos bastante exigentes. Afinal, é por isso que as consumimos. Queremos ser o que elas representam, queremos marcas legais.

A Apple, empresa com um trabalho de branding fantástico é exemplo disso. Criou vídeos online personificando sua marca e a do concorrente. Ao fazer isso, ela dá vida à um produto e o insere com sua personalidade. É claro que é um resultado feito com anos de trabalha mas que cada vez mais concretiza nossa percepção na verdadeira “alma” de sua marca. Nessa campanha disponibilizada no site da empresa e no Youtube, podemos conferir a forma que ela e sua concorrente se representam na visão da empresa (e até na percepção dos consumidores da empresa). Confira alguns dos vídeos criados:



Felizmente ou infelizmente, no mundo digital não há regras nem limites. Hoje mais produtos adquirem meios de introduzir ferramentas de redes sociais e a conexão com a internet para competir de forma útil com nosso tempo. São Tv’s que irão oferecer acesso a internet e ao twitter (sem periféricos para isso), videogames que se conectam com o mundo e com a internet tradicional,a Realidade Aumentada até como forma de localização (como está sendo desenvolvido pela Disney em seus parques), dos milhões de aplicativos para celular e de várias outras ações que com certeza ficarão na nossa memória – até que ações mais inovadoras apareçam, nem é preciso dizer).Ele por um lado permite que as empresas façam do impossível o possível e por outro, se a marca não souber como fazer uso desse meio, pode destruir sua imagem em questão de minutos.

"Se você não estiver preparado para errar, nunca aparecerá com algo original." -- Sir Ken Robins

Twitter Antônio Carlos Silveira
@acarlos1000

CSO – 6E
Karen Suehiro @ksuehiro
Maria Fernanda Galetti Storto @mfernandag
Priscila Cortat Ribeiro @pric
Rodrigo Barata
Vitor Boso Vinhal @vbrv

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Palestra Yahoo - As Novidades da Internet e Buzz Words


Com certeza você já leu ou ouviu alguém citando a frase do Henry Ford “If I had asked people what they wanted, they would have said faster horses”. Os carros mais rápidos que nunca imaginaram que poderiam ter, são o mundo tecnológico de hoje.
Já pararam para pensar e tentar adivinhar o que vai vir depois do Orkut, do Facebook do Twitter ou Iphone? Na última segunda feira, 26/10, fomos convidados a assistir uma palestra de quem melhor poderia falar sobre o assunto e que nos defrontou com esta frase, o Diretor de engenharia e desenvolvimento de produtos Yahoo! America Latina, Antonio Carlos Silveira. (Para quem quiser saber mais sobre ele, basta segui-lo no twitter @acarlos1000)
Em sua palestra, na ESPM (@espm), Antonio Carlos falou das mídias sociais, buzz words e interne, além dos mais recentes meios de comunicação que nós, do mundo onde quase tudo pode ser uma ferramenta de marketing, não podemos estar de fora.
O turbilhão de novas mídias apresentadas pelo palestrante tem alguns pontos em comum. Um deles é o tipo de formato diferenciado de tudo o que estamos acostumados a ver. A mídia em internet e no celular foge de tudo o que é convencional. Não possuem formatos estabelecidos como os vídeos de 15 ou 30 segundos da televisão. Um exemplo deste fato foi a campanha do atual presidente dos EUA, Barack Obama feita totalmente online. Seus vídeos de mais de um milhão de exibições e comentários resultaram em sua vitória nas eleições. Outro exemplo é a campanha da nova linha Golf, o Golf GTI: a campanha será feita somente por um aplicativo no Iphone, que foi outro exemplo comentado por Antônio, em sua palestra. Usar e abusar dos formatos das mídias é a nova regra para quem quer se destacar e ganhar mercado.
Uma tendência que percebemos é que as marcas estão, cada vez mais, apostando na sua personalização e de seus próprios produtos também. Elas defendem idéias e refletem personalidade. A diferenciação entre marcas concorrentes pode estar nessa personificação. Este foi outro ponto analisado na palestra da Yahoo! A possibilidade de mostrar ao consumidor que existem pessoas por trás da maca é fantástica. O melhor exemplo pode ser o Twitter. Os seguidores da marca Nike não recebem só noticias de maratonas e dicas para corridas, mas também musicas blogs e jogos online relacionados ao seu perfil. A tendência é de as marcas se expressarem como se fossem pessoas falando de assuntos de seus interesses e, principalmente, de interesse de seu público e, assim, conseguem construir uma relação direta com ele. Não há forma melhor de criar afinidade e fidelizar o target, não é mesmo?
Outra oportunidade que a tecnologia traz ao mundo corporativo é a de conhecer seus consumidores. As comunidades, por exemplo, reúnem pessoas com um único interesse e/ou gosto, opinião parecidos. Os comentários nos vídeos do youtube e comunidades do tipo “Eu odeio a Telefônica” foram usados como objeto de estudo pela empresa para traçar seu novo plano de ação e reformular sua estratégia e atendimento.
Na palestra, Antonio Carlos explicou este boom da internet pela lei de Darwin: “as tecnologias são criadas e, ao se adaptarem ao meio, se propagam.” O Brasil é um ótimo local para se fazer testes ou propagar uma idéia pois nós não nos importamos tanto com privacidade como os americanos ou britânicos. Somos abertos a experiência e damos feedback instantâneo através de mini blogs e comunidades. Talvez seja por este motivo que a Yahoo decidiu lançar o terceiro light blog do mundo no Brasil: o lugar perfeito para testes, segundo nosso palestrante.
O grupo agradece a palestra de Antonio Carlos Silveira, que trouxe muitas novidades e colocou em ordem nosso conhecimento das novas mídias. A cobertura foi feita com vídeos e fotos de celular.

Para quem se interessou no assunto, vale a pena entrar nos seguintes sites e conferir:
Primeiro LightBlog da América Latina: www.meme.yahoo.com
Google Wave: www.wave.google.com/wave
Rede de contatos profissionais - LinkedIn: www.linkedin.com
Rede para donos de cães e gatos www.dogster.com www.caster.com
Rede para os amantes de vinhos www.corkd.com

Link para vídeos interessantes:
Explicação do Google Wave: http://www.youtube.com/watch?v=v_UyVmITiYQ
Filme "Did You Know": http://www.youtube.com/watch?v=jpEnFwiqdx8

Nossas fotos da apresentação: http://picasaweb.google.com/cyna86/ACCMPalestraYahoo?feat=directlink

Nossos vídeos da apresentação:
1 http://www.youtube.com/watch?v=1eBfmWplz-s
2 http://www.youtube.com/watch?v=hHqNJDSUESc
3 http://www.youtube.com/watch?v=T96JVuFPELM
4 http://www.youtube.com/watch?v=LlDu4JpPzJY


Nosso Twitter com a cobertura da palestra e links interessantes atualizados diariamente: www.Twitter.com/PalestraYahoo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PALESTRA WEB-BOX


EMPRESA: Agência Webbox

PALESTRANTE : Gladys Bayer

Web-Box: Existe a 7 anos é uma agência de comunicação digital com 15 profissionais mais diretor e é especialista em planejar e desenvolver novas soluções : Propor que a novidade case com a parte clássica da comunicação. Pensar a marca 360º. E entender todas as suas instancias

Na grande maioria dos casos os clientes solicitam site, –emails mkt etc (90%da demanda) porém os consumidores demandam novas maneiras de comprar e o cliente não pode se acomodar no formato.

A internet tem novas dimensões e que tem como segredo de sucesso o alinhamento. Mente aberta e estar sempre atualizados são pontos importantes.

Olhar para ferramentas do ponto de vista do usuário e a forma de combinar isso é o que faz a diferença.

Atividades da web:

- E-mail: 77%

- Orkut: 70%

- MSN: 6%


REDES SOCIAIS


  • 10 milhões de usuário (Ago/2009)
  • 140 caracteres disponíveis

Campanha que propunha que os consumidores ficassem secos:

Para isso criou-se um personagem misterioso chamado Abílio e depois criaram uma url , um blog anônimo . este blog tratava de Publiofobia obsessiva e estava linkados com outras redes sociais .

Resultados desta campanha: 1500 acessos , 500 cliques, 200 amigos no Orkut.


Case utilizando Advergames:

Cartoon Network: Game +hot site

Mecânica: Interatividade através de histórias diferentes que ficavam no site

Resultado: 40868 cadastros, 69770 votos e 112000 visitantes únicos;


FARMVILLE:

  • 60.685.629 usuários (Out/2009)
  • 9.971.080 usuários (Abril/2009)



Case Fiat:

Criaram uma campanha onde as crianças diziam como seria o carro delas no futuro e no site havia uma galeria com todos os desenhos . um ponto interessante desta campanha: Você dizer para o mundo o que vc pensa.


BLOGS:

- mídia gerada pelo consumidor

  • Blog + fórum: posts e comentários dentro do website corporativo
  • Alto índice de participação de colaboradores, clientes e prospects

Blogs polarizam as opiniões . Se você vai blogar é bom que você oxigene este material o tempo todo.


O Profissional Hot (mkt digital):

- instinto de inovação

- saber driblar as adversidades

- ousado, criativo, questionador, empreendedor

- marketing clássico combinado à comunicação digital = combinação poderosa

- briefing, debriefing, conhecimento profundo do consumidor e players

- diálogo e relacionamento fluente


É tudo novo em marketing digital, existem muitas formas de se fazer:

- vá para o campo

- conviva/vivencie


O Marketing clássico combinado á comunicação digital é uma combinação poderosa.

Faça o briefing e o Debriefing como uma maneira de obter conhecimento profundo do consumidor e players , que são pontos importantes. É necessário entender por que e para quem eu estou fazendo determinada ação e dedicar metade do meu tempo para vivenciar o consumidor.

Diálogos e relacionamento fluentes entre áreas é outro ponto essencial. É tudo novo no marketing digital e existem muitas formas de se fazer , mas a melhor delas é ir para campo e vivenciar , observar comportamentos , tendências e etc.

O relacionamento entre a agência e o cliente tem que ser de uma fluidez sem precedentes.

:: Confira abaixo trechos e 'melhores momentos' da palestra:

DC

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Palestra NET - TV Digital e Interativa (CSOS6E)

Palestra: NET - TV Digital e interativa
Palestrante: Alessandro Maluf - Marketing, NET.

Na última quarta-feira, dia 21/10, Alessandro Maluf, Gerente de produtos Pay TV da NET foi até a ESPM falar de TV digital e suas conseqüências. O objetivo deste post é tentar mostrar um pouco das palavras e experiências de Maluf, assim como gerar um conteúdo informativo e curioso sobre os temas da aula.

Maluf começou sua aula explicando que a televisão analógica terá um fim no Brasil, mas que isso não está próximo. Porém, esse tipo de transmissão já foi encerrada nos EUA e todas as pessoas que hoje querem assistir TV lá na terra do tio Sam precisam dispor de um conversor específico. No nosso querido Brasil baronil, até a data de encerramento da transmissão analógica, as emissoras terão dois canais disponíveis para enviar sinal – um para sinal analógico e outro para sinal digital. No entanto, apesar de o sinal digital ser de qualidade superior ao analógico, não é necessariamente de alta definição. A HDTV é nada menos que o padrão de TV Digital mais alto, mas precisamos ter duas coisinhas básicas para vermos essa imagem totalmente beautiful: primeiro, a emissora precisa transmitir um sinal de alta definição e, segundo, é preciso um equipamento certo para recebê-lo e vê-lo.

Se você procurou recentemente por aparelhos de televisão nas grandes lojas de varejo de produtos eletrônicos, sabe que a TV digital, ou DTV, é o negócio do momento. A maioria das lojas dedica parte de sua área de televisores para os aparelhos de TV Digital, num movimento antecedido primeiro pelas TVs de tela plana, depois pelas Wide Screen e depois pelas TVs de Plasma e LCD. A menos que você faça parte do pequeno grupo de pessoas que já adquiriu um aparelho de DTV, o que você tem em sua sala de estar é uma TV analógica normal que parece funcionar muito bem, apesar de toda essa agitação.

A maioria das pessoas, confrontada com esse nível de proliferação de produtos, somente pode perguntar: "Afinal, o que está acontecendo?!". No Brasil, a estréia da TV Digital ocorreu em 2 de dezembro de 2007, após muita polêmica em torno da tecnologia de transmissão que seria adotada: européia, americana ou japonesa. Diante de vários problemas, de muito lobby e do atraso do início das transmissões, optou-se por analisar e testar os três modelos novamente. Depois de iniciadas as discussões sobre a TV Digital, em 29 de junho de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto regulamentando a escolha do padrão japonês para a TV digital brasileira. Na prática, isso quer dizer que a TV digital no país é compatível com a tecnologia atualmente utilizada no Japão.

As transmissões do sinal digital começaram por São Paulo, e vão ser estendidas para o resto do país progressivamente. Os conversores que permitem aos televisores receber esses sinais digitais podem ser encontrados em lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, bem como os televisores preparados para a TV digital - geralmente essas TVs vêm identificadas com o selo "HD Ready". O governo brasileiro espera que, até dezembro de 2016, a TV digital substitua a TV analógica no país. Porém, Alessandro Maluf acredita que no Brasil o sinal analógico ainda estará em vigor até 2020. Assim como nos EUA, quando isso acontecer, toda a transmissão analógica será interrompida e será necessário ter um conversor ou um televisor compatível com o sistema para poder assistir aos programas de TV favoritos. As emissoras de televisão devem ter os equipamentos apropriados para transmitir os sinais e os consumidores devem ter os aparelhos de TV para receber tais sinais, como dissemos no começo do texto.

Além de toda a melhoria visual e de todos os aspectos gráficos que a TV digital irá oferecer aos consumidores, ela também possibilitará muita interação com os telespectadores. O que os clientes desejam é montar sua própria programação e assistir seus programas na hora que quiserem e que for mais conveniente. Não é horrível perder os 15 primeiros minutos de um filme só porque sua tia-avó ligou para você dizendo que está com saudade? Ou sentir uma vontade enorme de fazer xixi bem quando o atacante do seu time vai bater um pênalti? Pois é, com a Tv digital não teremos mais inconveniências desse tipo. Teremos um recurso disponível para gravar nossa programação, parar um filme e continuar no momento que quisermos, entre outras opções que permitirão aos telespectadores montar sua própria programação e customizá-la conforme suas vontades.

Já na interação com a televisão, Maluf mostrou um vídeo como exemplo que foi muito curioso. Era uma corrida de carros da Nascar, categoria norte-americana de automobilismo, que os telespectadores podiam escolher as câmeras com ângulos diferentes, ouvir som digital 5.1 como se estivesse dentro do carro de corrida, além de poder comprar por meio da televisão, por exemplo, a camiseta da escuderia do seu piloto favorito. Toda essa interação é fundamental, pois os consumidores estão cada vez mais abertos para vários tipos de comunicação.

Agora, o que nos resta, é esperar por mais novidades que vêm por aí. Qual será a próxima novidade? Qual será a nova tecnologia utilizada? O que mais poderemos fazer na frente da telinha?

Para finalizar, alguns vídeos bacanas sobre o tema:

-Vídeo do programa "Olhar Digital" sobre interatividade na TV Digital:
http://www.youtube.com/watch?v=QNvXCnUF4D0

-Vídeo de inauguração da TV Digital no Brasil, que ainda NÃO "é para todo mundo":
http://www.youtube.com/watch?v=HeVnI_-P6q0&feature=related

-André Varga, da Samsung, mostra o primeiro celular no Brasil que capta sinal de TV Digital
http://www.youtube.com/watch?v=tG7T0UQriMw&feature=related

É isso aí, amigos ...
Abraços e Beijos!

Grupo:

Eduardo Gatto
Felipe Sintra
Nayara Rampim
Lissa Lourenço
Marcella Poli
Guilherme

CSOS6E

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Palestra Sea Change - TV Interativa (CSOS6B)

Palestra: Sea Change
Palestrante: Martin Eckschmiedt

Para refrescar a memória dos que estavam presentes, a palestra realizada no dia 5 de outubro pelo representante da SeaChange International, líder de aplicações de software, serviços e soluções integradas para a gestão e rentabilização de Video on Demand (VOD), publicidade digital, e aquisição de conteúdo. Em parceria com a cabo e empresas líderes de telecomunicações e de radiodifusão, a SeaChange proporciona a geração de receitas, redução do desperdício de aplicações, serviços de mídia e a necessidade de operadoras de servidores de diferenciar as suas ofertas e fidelizar o cliente. Deixando de lado o linguajar empresarial, VOD proporciona a procura e seleção de programação televisiva, além do controle total das configurações do programa que se quer assistir, literalmente, no controle. Se você quer assistir um filme legendado, gravar, parar, adiantar, é só usar o controle remoto. Com VOD o assinante faz a grade de programação, mesmo que isso implique em uma programação composta de materiais de canais diferentes. Além disso, o assinante pode interagir com a operadora ao marcar suas preferências no menu que pode ser acessado a qualquer momento. Dessa forma, os provedores de conteúdo ficam sabendo o que seu público gosta e o que pode disponibilizar para que possa satisfazê-los. Esse foi o caso exposto na palestra da Discovery Channel, que ao saber que grande parte de sua audiência gostava de material relacionado à tubarões, e por isso fez a Semana do Tubarão, que todos devem imaginar do que se trata.


A crescente tendência do “consumidor no comando” só vem a fundamentar todas as informações e visões de negócios exibidas por Martin Eckschmiedt. Esse talvez seja o aspecto mais interessante de seu produto, pois acaba com a “escravidão” imposta ao telespectador por parte das emissoras. Cada um pode montar seu horário de acordo com disponibilidade e interesse. Parece pouco provável que alguém deseje assistir um grande Blockbuster às 8 e meia da manhã, mas com certeza existe alguém com essa necessidade. Ou então ter de esperar o final daquela novela mexicana dramática para assistir ao seu programa de entrevistas preferido. Com a oferta de VOD é colocado um ponto final na programação imutável. Salvo é claro programas, jogos e outros transmitidos ao vivo, mas esta acaba sendo apenas uma exceção frente à grande maioria de programas gravados, filmes e etc. Outra grande novidade comentada por ele foi a integração das 3 telas (TV, computador e celular), permitindo a transmissão ininterrupta de uma programação. Por exemplo: caso você comece a assistir um filme pouco tempo antes de ir trabalhar, você pode pedir que a transmissão seja direcionada ao seu celular e continuar assistindo no metrô, ônibus, táxi, no próprio trabalho (trabalhar pra quê?) ou outro que não seja necessária a atenção do usuário.


Tudo isso é muito lindo no papel e no Power Point, mas pegando um pouco de pessimismo na sacola e parando pra pensar, caso todas essas opções sejam seguidas e utilizadas exclusivamente, estaremos retrocedendo no tempo. A globalização que nos trouxe quantidades infinitas de informação, ao mesmo tempo, independente do local do mundo em que ocorram, teria seu fim. Imagine pessoas assistindo somente o que é exclusivamente de seu maior interesse. Um fã de futebol sendo saturado de jogos, debates e informações e não sendo capaz de opinar (ou até mesmo saber do que se trata) sobre o último escândalo no governo brasileiro (o fim destes casos não parece próximo), as propostas dos candidatos a presidência, o novo golpe de estado em país latino, o tsunami que devastou uma nova ilha do outro lado do mundo, e até questões ligadas ao seu dia a dia como aumento de impostos, novos projetos de lei, e etc. Estaríamos então caminhando para um “universo pessoal” cada vez mais individualizado, onde a informação importante é aquela que eu gosto de ver, e não a realidade? Sinceramente não creio que toda a população abandonará o mais valioso legado deixado pela internet e sua avalanche de conteúdo: a capacidade das pessoas de saberem sobre tudo e poderem ter sua própria opinião, e não alguma influenciada pelo âncora de topete com gel no telejornal líder do país ou do comentarista que aparece 1 vez por semana, falando muito, falando bonito, mas não falando nada, não falando ao povo e a grande massa para pensar, e sim o que pensar.


Outro ponto, talvez o mais importante pra nossa área, a publicidade. Ela ao mesmo tempo perde e ganha com VOD, pois Casas Bahia e companhia se encontrariam em um dilema: direcionar ou não direcionar a publicidade?
Isso mesmo, todos teriam que parar de atirar para todos os lados e acompanhar o seu público de perto, de acordo com o que cada um gosta, uma vez que, o assinante pode escolher se assiste ou não os comerciais. Por outro lado, a eficácia da publicidade seria maior, já que estaria falando diretamente com e na mesma língua do espectador, obviamente, se estivesse de acordo com suas preferências. Como esse assunto permite uma dissecação maior, principalmente por nós, comunicadores, deixamos para que todos teçam seus comentários sobre o assunto.


Abaixo segue um vídeo com partes da palestra:



Links Relacionados:

http://www.schange.com/ (Inglês)

http://en.wikipedia.org/wiki/Video_on_demand (Inglês)

http://www.reuters.com/article/pressRelease/idUS151332+15-Oct-2009+BW20091015 (Inglês)


(Grupo 6 - CSOS6B)
Caio Mattos
Diego Martins
Douglas Varizo
Gustavo Granata
Leandro Barreto
Marcelo Almeida

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sea Change - As novas tendências na TV(CSOS6E)

Fala pessoal, recebemos em nossa sala no dia 07/10 o Sr. Martin Eckshmiedt (wow!) da SeaChange. Ele contou pra nós um pouco do futuro da TV no mundo. Não, ele não veio do futuro para nos contar das ameaças dos meios de comunicação em massa. Analisando algumas tendências e com novas tecnologias ele nos mostrou como a TV poderá ser muito mais interativa e nos proporcionar uma experiência mais adequada ao nosso perfil, tanto em conteúdo quanto em publicidade.

Para quem quiser, também tem o twitter da apresentação, que foi atualizado durante a palestra.
http://twitter.com/seachangeespm



É notável que a sociedade está trocando a televisão pelo computador. Cada vez mais esta mídia está sendo utilizada como fonte de informação e entretenimento.
Tudo isso acontece pela vantagem de que na internet você pode assistir a qualquer coisa e quando quiser. Parando, avançando e voltando. E o melhor é que não há interrupções com propagandas que não tem nada a ver com você.

A televisão vinha perdendo espaço na vida das pessoas e, mesmo ainda tendo alta audiência, a troca pela internet e o computador já preocupa as emissoras.
Uma nova proposta está surgindo e já opera nos EUA. É a chamada Video on Demand. A proposta é a de todo mundo poder escolher o que quiser assistir e quando quiser em suas TVs. Todas as possibilidades de gravar, avançar, pausar já são possíveis na tv agora. Você já não precisa esperar para o filme começar. Basta dar play e pronto (mediante uma certa taxa). Aí você diz: isso já existe, chama-se Pay-per-view. Não está completamente errado, mas quando você compra o filme no PPV, é preciso esperar um determinado horário para ele começar para todo mundo que comprou poder assistir. E todos devem assistir juntos, sem a chance de pausar para fazer aquela pipoca, ou seja, você desbloqueia o que está passando.
Um exemplo é a COMCAST que já opera desta maneira nos EUA. Você compra a programação e assiste quando quiser, quantas vezes quiser, em até 24h. É uma espécie de aluguel de conteúdo, mas direto da sua casa.



E tudo isso não precisa ser usado apenas para filmes. Qualquer tipo de programação pode ser vista. Então, no mesmo canal, na mesma hora você pode assistir a dois programas diferentes, se tiver duas TVs, mas como isso é difícil de fazer, então você pode gravar uma que esteja passando e assistir a outra.
Devido à assinatura e os dados dos vídeos adquiridos passarem pelos servidores da empresa, essas companhias obtém várias informações demográficas e de gosto dos seus consumidores . É tudo que o marqueteiro sempre quis. Impactar apenas o público-alvo do produto, e ainda segmentar por sexo, idade, estado, cidade, bairro, rua... Isso mesmo, se você estiver assistindo conteúdo impróprio, você será descoberto! Mas relaxa, tudo é confidencial.

O que tudo isso significa? Os anunciantes saberão do que você gosta e anunciarão o que te interessa, mas sem ser intrusivo, ou seja, para não interromper sua atração o anunciante escolhe o melhor momento para te mostrar o que te interessa. Tudo isso fará o anúncio ficar mais caro, porém será muito mais efetivo.
Outro detalhe deste modelo de TV é que, por ser como um computador, permite que todos seus aparelhos eletrônicos estejam integrados. O que quer dizer que sua TV estará integrada com seu celular e seu computador. E melhor, você pode parar de assistir um filme na metade e continuar do mesmo ponto pelo celular. Não é feitiçaria, é tecnologia. Assim, a tendência é as operadoras de celular deixarem de cobrar por tráfego, oferecer conteúdo e cobrar a publicidade.
A TV não será mais mídia de apenas um gerador de conteúdo. Ela permitirá que as pessoas interajam em rede. Permitindo até jogar video game com pessoas que moram perto ou longe de você, em tempo real. Outro ponto é que o consumidor pode gerar e postar conteúdo também.



A barreira a ser quebrada é a cultural. Como atingir os aposentados, baby boomers e a geração Y. A solução é fazer o que esta TV permite: diferenciar e divulgar de maneira única e segmentada.

Uma das soluções propostas é a criação de comunidades virtuais de usuários desse tipo de tecnologia. A idéia étransformar essa rede em um grande círculo social onde as pessoas poderão interagir entre si, conferir o que os amigos assistiram entre outras funções já existentes em redes sociais e outras que ainda estão sendo exploradas, possíveis apenas com essa nova tecnologia.




Entrevista do grupo com o Martin.




É, pessoal... a TV não morreu.


Almir Ferrer
Bruno Ortiz
Ícaro Lopes
João Alff
José Mannis
(CSOS6E)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comentários sobre a palestra SeaChange

Depois de assistir à palestra, alguns colegas da sala deram seus depoimentos à respeito dos assuntos apresentados. Abaixo estão alguns desses comentários.




Seachange - Interatividade na TV (CSOS 6A)

O cara da vez, da 2ª feira 05.10 na CSOSA, foi o Martin da SeaChange International, empresa há 10 anos no ramo de TV digital, produzindo a tecnologia necessária para a interatividade na TV.

Sabe quando a gente pensa “puts, bem que podia passar aquele filme agooora!” ou “volta que eu não entendi essa parte”? Então, isso é possível com a TV digital, e essa realidade está cada vez mais próxima de nós.
A TV é o meio mais influente, movimentando enorme quantia de $, por meio da relação entre produtores de conteúdo, publicidade e o consumidor. O provedor/servidor é o responsável por unir os 3 pontos.

Só nos EUA, a TV movimenta U$ 75 bi. Pouca coisa...

Hoje a tecnologia de interatividade na televisão já é viável. Não é mais absurdamente caro produzi-la nem comprá-la...

E aí, o que nós publicitários e marketeiros ganhamos com isso????

Com a ajuda da tecnologia, pode-se segmentar a comunicação, sendo possível criar diferentes peças para cada perfil de telespectador. Por ser dirigida, e relacionada ao que ele está assistindo (e a seu perfil), o consumidor aceita melhor a publicidade, desde que não seja invasiva, e entende a sua ligação com o que está sendo comunicado. Isso também faz com que, ao contrário do que tínhamos pensado inicialmente, a comunicação seja mais efetiva. As pessoas podem passar um comercial se quiserem, mas se a comunicação for relevante ela não fará isso, e as empresas também terão maior segurança, além de precisarem se empenhar cada vez mais para atingirem seu target. Como diria nosso querido Louis “um prato cheio para a publicidade!!”

Os modelos interativos permitem exatidão no momento da pesquisa, ao invés das estatísticas (como IBOPE), pois a mensuração do resultado é mais precisa, já que todo consumidor é investigado e este dá um feedback “ao vivo”, no momento que está assistindo TV, ou de acordo com os programas comprados/gravados não sendo necessário esperar apuração de resultados.

A tecnologia de transmissão, ou seja, como o provedor disponibiliza seu conteúdo, é cada vez mais irrelevante: o importante está no conteúdo e não na forma como ele é transmitido.Não importa se é por banda-larga, satélite ou cabo, o que nós queremos mesmo é conteúdo!!!

VOD – Video on demand

Serviço pelo qual o telespectador escolhe o que irá assistir, no momento que irá assistir. Com isso, se a comunicação for relevante, e estiver de acordo com o perfil do consumidor, ela pode ter maior impacto, enquanto o consumidor assiste àquilo que deseja, no momento que deseja. Dependendo do pacote escolhido, há ainda a possibilidade de impedir que o telespectador pule o comercial. Yes, ainda podemos passar nossa propaganda, mas com cuidado para não transformar em uma TV “normal”, total coisa do passado.



Ele pode ser disponibilizado por meio de assinatura mensal, por pagamento por programa ou pode ser de uso livre.

Infelizmente, nosso Brasil ainda está muito atrás dos outros países quanto a essa tecnologia, por causa da concentração de renda, que retardou a entrada da TV a cabo nos lares brasileiros, e por causa da “ditadura” das grandes redes de televisão, que se sentem ameaçadas por estas novas tecnologias.

A melhor novidade?! A NET já está buscando colocar isso no ar.

TIME-SHIFTED TV
Sistema que permite ao usuário gravar os programas que quiser no HD da própria TV. Alguns já conseguem excluir o intervalo comercial durante a gravação.
Com esse sistema, o usuário não precisa mais estar em casa no momento do programa: ele pode assisti-lo em qualquer horário.

INTERACTIVE GAME

Conseguimos fazer da TV um console de vídeo game, onde o jogador consegue jogar com outras pessoas, de outros locais, incluindo vizinhos e familiares. Isso sim que é interatividade. Estamos cada vez mais próximos, interagindo das maneiras mais inusitadas, com pessoas que podem morar a quilômetros de distância.

TUDO ISSO E A PROPAGANDA

A propaganda é o foco de todo o estudo e investimento que se faz nessas tecnologias, pois é ela que dá dinheiro para os provedores de televisão. Há um desafio grande, então, em mudar a forma de se fazer comunicação, e mudar o pensamento de quem faz essa comunicação. Ela agora deve ser muito mais discreta, interativa, e cada vez menos invasiva. O ponto principal da propaganda neste novo cenário é que ela deve trazer cada vez mais entretenimento e conteúdo para o telespectador.

Para os que vêem VOD, há 2/3 a mais de recall da comunicação.

A TV não está mais sozinha: o computador e o celular são fortes concorrentes, e a comunicação deve englobar os 2, de forma dinâmica, verdadeiramente integrada, e não apenas transformando o computador e celular em extensão da TV.

USER GENERATED CONTENT (o consumidor gerando conteúdo)

A TV se torna uma rede social, onde o usuário pode customizar seus menus, recomendar e classificar conteúdos (programas, filmes, notícias) e, ainda, inserir seus vídeos, como se fosse um Youtube, e seus parentes e amigos (aparelhos de TV pré-cadastrados por ele) recebem um aviso de que há atualização deste usuário, e eles têm acesso ao conteúdo.

Multi Screen Solution é uma tecnologia que faz a integração entre aparelhos, que permite que o usuário não precise mais estar em casa para assistir o programa que deseja – mesmo que este tenha sido gravado via time shifted TV. Ele pode estar vendo na TV e, através da integração entre aparelhos, ele pode passar a ver o mesmo programa, do mesmo ponto em que parou, pelo computador, ou pelo celular.
Incrível, assim podemos sair antes do filme acabar e continuar a assistir no parque, praia, trabalho...

O maior desafio é saber como falar com cada geração, que lida com a tecnologia de formas tão diferentes:

>> Aposentados – que nem nossos avós, por exemplo, que não estão acostumados a interagir por meios virtuais.

>> Baby boomers – ou, pessoas da idade dos nossos pais, a geração do controle remoto, das telas de programação da SKY.

>> Generation Y – Nós. Que já estamos acostumados à comunicação e interação virtuais, por meio de redes sociais, além de estarmos em contato e adaptados à tecnologia desde pequenos.

Então, é essa a pergunta que fica: como nós iremos adaptar a tecnologia aos diferentes públicos? Como vamos atingir os aposentados e a generation Y, usando o mesmo meio - a TV interativa?

Amanda Gebara
Gabriela Sanchez
Jade Duarte
Manoela Pontual
Nilton Neto
Paula Iqueda