quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Palestra NET - TV Digital e Interativa (CSOS6E)

Palestra: NET - TV Digital e interativa
Palestrante: Alessandro Maluf - Marketing, NET.

Na última quarta-feira, dia 21/10, Alessandro Maluf, Gerente de produtos Pay TV da NET foi até a ESPM falar de TV digital e suas conseqüências. O objetivo deste post é tentar mostrar um pouco das palavras e experiências de Maluf, assim como gerar um conteúdo informativo e curioso sobre os temas da aula.

Maluf começou sua aula explicando que a televisão analógica terá um fim no Brasil, mas que isso não está próximo. Porém, esse tipo de transmissão já foi encerrada nos EUA e todas as pessoas que hoje querem assistir TV lá na terra do tio Sam precisam dispor de um conversor específico. No nosso querido Brasil baronil, até a data de encerramento da transmissão analógica, as emissoras terão dois canais disponíveis para enviar sinal – um para sinal analógico e outro para sinal digital. No entanto, apesar de o sinal digital ser de qualidade superior ao analógico, não é necessariamente de alta definição. A HDTV é nada menos que o padrão de TV Digital mais alto, mas precisamos ter duas coisinhas básicas para vermos essa imagem totalmente beautiful: primeiro, a emissora precisa transmitir um sinal de alta definição e, segundo, é preciso um equipamento certo para recebê-lo e vê-lo.

Se você procurou recentemente por aparelhos de televisão nas grandes lojas de varejo de produtos eletrônicos, sabe que a TV digital, ou DTV, é o negócio do momento. A maioria das lojas dedica parte de sua área de televisores para os aparelhos de TV Digital, num movimento antecedido primeiro pelas TVs de tela plana, depois pelas Wide Screen e depois pelas TVs de Plasma e LCD. A menos que você faça parte do pequeno grupo de pessoas que já adquiriu um aparelho de DTV, o que você tem em sua sala de estar é uma TV analógica normal que parece funcionar muito bem, apesar de toda essa agitação.

A maioria das pessoas, confrontada com esse nível de proliferação de produtos, somente pode perguntar: "Afinal, o que está acontecendo?!". No Brasil, a estréia da TV Digital ocorreu em 2 de dezembro de 2007, após muita polêmica em torno da tecnologia de transmissão que seria adotada: européia, americana ou japonesa. Diante de vários problemas, de muito lobby e do atraso do início das transmissões, optou-se por analisar e testar os três modelos novamente. Depois de iniciadas as discussões sobre a TV Digital, em 29 de junho de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto regulamentando a escolha do padrão japonês para a TV digital brasileira. Na prática, isso quer dizer que a TV digital no país é compatível com a tecnologia atualmente utilizada no Japão.

As transmissões do sinal digital começaram por São Paulo, e vão ser estendidas para o resto do país progressivamente. Os conversores que permitem aos televisores receber esses sinais digitais podem ser encontrados em lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, bem como os televisores preparados para a TV digital - geralmente essas TVs vêm identificadas com o selo "HD Ready". O governo brasileiro espera que, até dezembro de 2016, a TV digital substitua a TV analógica no país. Porém, Alessandro Maluf acredita que no Brasil o sinal analógico ainda estará em vigor até 2020. Assim como nos EUA, quando isso acontecer, toda a transmissão analógica será interrompida e será necessário ter um conversor ou um televisor compatível com o sistema para poder assistir aos programas de TV favoritos. As emissoras de televisão devem ter os equipamentos apropriados para transmitir os sinais e os consumidores devem ter os aparelhos de TV para receber tais sinais, como dissemos no começo do texto.

Além de toda a melhoria visual e de todos os aspectos gráficos que a TV digital irá oferecer aos consumidores, ela também possibilitará muita interação com os telespectadores. O que os clientes desejam é montar sua própria programação e assistir seus programas na hora que quiserem e que for mais conveniente. Não é horrível perder os 15 primeiros minutos de um filme só porque sua tia-avó ligou para você dizendo que está com saudade? Ou sentir uma vontade enorme de fazer xixi bem quando o atacante do seu time vai bater um pênalti? Pois é, com a Tv digital não teremos mais inconveniências desse tipo. Teremos um recurso disponível para gravar nossa programação, parar um filme e continuar no momento que quisermos, entre outras opções que permitirão aos telespectadores montar sua própria programação e customizá-la conforme suas vontades.

Já na interação com a televisão, Maluf mostrou um vídeo como exemplo que foi muito curioso. Era uma corrida de carros da Nascar, categoria norte-americana de automobilismo, que os telespectadores podiam escolher as câmeras com ângulos diferentes, ouvir som digital 5.1 como se estivesse dentro do carro de corrida, além de poder comprar por meio da televisão, por exemplo, a camiseta da escuderia do seu piloto favorito. Toda essa interação é fundamental, pois os consumidores estão cada vez mais abertos para vários tipos de comunicação.

Agora, o que nos resta, é esperar por mais novidades que vêm por aí. Qual será a próxima novidade? Qual será a nova tecnologia utilizada? O que mais poderemos fazer na frente da telinha?

Para finalizar, alguns vídeos bacanas sobre o tema:

-Vídeo do programa "Olhar Digital" sobre interatividade na TV Digital:
http://www.youtube.com/watch?v=QNvXCnUF4D0

-Vídeo de inauguração da TV Digital no Brasil, que ainda NÃO "é para todo mundo":
http://www.youtube.com/watch?v=HeVnI_-P6q0&feature=related

-André Varga, da Samsung, mostra o primeiro celular no Brasil que capta sinal de TV Digital
http://www.youtube.com/watch?v=tG7T0UQriMw&feature=related

É isso aí, amigos ...
Abraços e Beijos!

Grupo:

Eduardo Gatto
Felipe Sintra
Nayara Rampim
Lissa Lourenço
Marcella Poli
Guilherme

CSOS6E

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Palestra Sea Change - TV Interativa (CSOS6B)

Palestra: Sea Change
Palestrante: Martin Eckschmiedt

Para refrescar a memória dos que estavam presentes, a palestra realizada no dia 5 de outubro pelo representante da SeaChange International, líder de aplicações de software, serviços e soluções integradas para a gestão e rentabilização de Video on Demand (VOD), publicidade digital, e aquisição de conteúdo. Em parceria com a cabo e empresas líderes de telecomunicações e de radiodifusão, a SeaChange proporciona a geração de receitas, redução do desperdício de aplicações, serviços de mídia e a necessidade de operadoras de servidores de diferenciar as suas ofertas e fidelizar o cliente. Deixando de lado o linguajar empresarial, VOD proporciona a procura e seleção de programação televisiva, além do controle total das configurações do programa que se quer assistir, literalmente, no controle. Se você quer assistir um filme legendado, gravar, parar, adiantar, é só usar o controle remoto. Com VOD o assinante faz a grade de programação, mesmo que isso implique em uma programação composta de materiais de canais diferentes. Além disso, o assinante pode interagir com a operadora ao marcar suas preferências no menu que pode ser acessado a qualquer momento. Dessa forma, os provedores de conteúdo ficam sabendo o que seu público gosta e o que pode disponibilizar para que possa satisfazê-los. Esse foi o caso exposto na palestra da Discovery Channel, que ao saber que grande parte de sua audiência gostava de material relacionado à tubarões, e por isso fez a Semana do Tubarão, que todos devem imaginar do que se trata.


A crescente tendência do “consumidor no comando” só vem a fundamentar todas as informações e visões de negócios exibidas por Martin Eckschmiedt. Esse talvez seja o aspecto mais interessante de seu produto, pois acaba com a “escravidão” imposta ao telespectador por parte das emissoras. Cada um pode montar seu horário de acordo com disponibilidade e interesse. Parece pouco provável que alguém deseje assistir um grande Blockbuster às 8 e meia da manhã, mas com certeza existe alguém com essa necessidade. Ou então ter de esperar o final daquela novela mexicana dramática para assistir ao seu programa de entrevistas preferido. Com a oferta de VOD é colocado um ponto final na programação imutável. Salvo é claro programas, jogos e outros transmitidos ao vivo, mas esta acaba sendo apenas uma exceção frente à grande maioria de programas gravados, filmes e etc. Outra grande novidade comentada por ele foi a integração das 3 telas (TV, computador e celular), permitindo a transmissão ininterrupta de uma programação. Por exemplo: caso você comece a assistir um filme pouco tempo antes de ir trabalhar, você pode pedir que a transmissão seja direcionada ao seu celular e continuar assistindo no metrô, ônibus, táxi, no próprio trabalho (trabalhar pra quê?) ou outro que não seja necessária a atenção do usuário.


Tudo isso é muito lindo no papel e no Power Point, mas pegando um pouco de pessimismo na sacola e parando pra pensar, caso todas essas opções sejam seguidas e utilizadas exclusivamente, estaremos retrocedendo no tempo. A globalização que nos trouxe quantidades infinitas de informação, ao mesmo tempo, independente do local do mundo em que ocorram, teria seu fim. Imagine pessoas assistindo somente o que é exclusivamente de seu maior interesse. Um fã de futebol sendo saturado de jogos, debates e informações e não sendo capaz de opinar (ou até mesmo saber do que se trata) sobre o último escândalo no governo brasileiro (o fim destes casos não parece próximo), as propostas dos candidatos a presidência, o novo golpe de estado em país latino, o tsunami que devastou uma nova ilha do outro lado do mundo, e até questões ligadas ao seu dia a dia como aumento de impostos, novos projetos de lei, e etc. Estaríamos então caminhando para um “universo pessoal” cada vez mais individualizado, onde a informação importante é aquela que eu gosto de ver, e não a realidade? Sinceramente não creio que toda a população abandonará o mais valioso legado deixado pela internet e sua avalanche de conteúdo: a capacidade das pessoas de saberem sobre tudo e poderem ter sua própria opinião, e não alguma influenciada pelo âncora de topete com gel no telejornal líder do país ou do comentarista que aparece 1 vez por semana, falando muito, falando bonito, mas não falando nada, não falando ao povo e a grande massa para pensar, e sim o que pensar.


Outro ponto, talvez o mais importante pra nossa área, a publicidade. Ela ao mesmo tempo perde e ganha com VOD, pois Casas Bahia e companhia se encontrariam em um dilema: direcionar ou não direcionar a publicidade?
Isso mesmo, todos teriam que parar de atirar para todos os lados e acompanhar o seu público de perto, de acordo com o que cada um gosta, uma vez que, o assinante pode escolher se assiste ou não os comerciais. Por outro lado, a eficácia da publicidade seria maior, já que estaria falando diretamente com e na mesma língua do espectador, obviamente, se estivesse de acordo com suas preferências. Como esse assunto permite uma dissecação maior, principalmente por nós, comunicadores, deixamos para que todos teçam seus comentários sobre o assunto.


Abaixo segue um vídeo com partes da palestra:



Links Relacionados:

http://www.schange.com/ (Inglês)

http://en.wikipedia.org/wiki/Video_on_demand (Inglês)

http://www.reuters.com/article/pressRelease/idUS151332+15-Oct-2009+BW20091015 (Inglês)


(Grupo 6 - CSOS6B)
Caio Mattos
Diego Martins
Douglas Varizo
Gustavo Granata
Leandro Barreto
Marcelo Almeida

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sea Change - As novas tendências na TV(CSOS6E)

Fala pessoal, recebemos em nossa sala no dia 07/10 o Sr. Martin Eckshmiedt (wow!) da SeaChange. Ele contou pra nós um pouco do futuro da TV no mundo. Não, ele não veio do futuro para nos contar das ameaças dos meios de comunicação em massa. Analisando algumas tendências e com novas tecnologias ele nos mostrou como a TV poderá ser muito mais interativa e nos proporcionar uma experiência mais adequada ao nosso perfil, tanto em conteúdo quanto em publicidade.

Para quem quiser, também tem o twitter da apresentação, que foi atualizado durante a palestra.
http://twitter.com/seachangeespm



É notável que a sociedade está trocando a televisão pelo computador. Cada vez mais esta mídia está sendo utilizada como fonte de informação e entretenimento.
Tudo isso acontece pela vantagem de que na internet você pode assistir a qualquer coisa e quando quiser. Parando, avançando e voltando. E o melhor é que não há interrupções com propagandas que não tem nada a ver com você.

A televisão vinha perdendo espaço na vida das pessoas e, mesmo ainda tendo alta audiência, a troca pela internet e o computador já preocupa as emissoras.
Uma nova proposta está surgindo e já opera nos EUA. É a chamada Video on Demand. A proposta é a de todo mundo poder escolher o que quiser assistir e quando quiser em suas TVs. Todas as possibilidades de gravar, avançar, pausar já são possíveis na tv agora. Você já não precisa esperar para o filme começar. Basta dar play e pronto (mediante uma certa taxa). Aí você diz: isso já existe, chama-se Pay-per-view. Não está completamente errado, mas quando você compra o filme no PPV, é preciso esperar um determinado horário para ele começar para todo mundo que comprou poder assistir. E todos devem assistir juntos, sem a chance de pausar para fazer aquela pipoca, ou seja, você desbloqueia o que está passando.
Um exemplo é a COMCAST que já opera desta maneira nos EUA. Você compra a programação e assiste quando quiser, quantas vezes quiser, em até 24h. É uma espécie de aluguel de conteúdo, mas direto da sua casa.



E tudo isso não precisa ser usado apenas para filmes. Qualquer tipo de programação pode ser vista. Então, no mesmo canal, na mesma hora você pode assistir a dois programas diferentes, se tiver duas TVs, mas como isso é difícil de fazer, então você pode gravar uma que esteja passando e assistir a outra.
Devido à assinatura e os dados dos vídeos adquiridos passarem pelos servidores da empresa, essas companhias obtém várias informações demográficas e de gosto dos seus consumidores . É tudo que o marqueteiro sempre quis. Impactar apenas o público-alvo do produto, e ainda segmentar por sexo, idade, estado, cidade, bairro, rua... Isso mesmo, se você estiver assistindo conteúdo impróprio, você será descoberto! Mas relaxa, tudo é confidencial.

O que tudo isso significa? Os anunciantes saberão do que você gosta e anunciarão o que te interessa, mas sem ser intrusivo, ou seja, para não interromper sua atração o anunciante escolhe o melhor momento para te mostrar o que te interessa. Tudo isso fará o anúncio ficar mais caro, porém será muito mais efetivo.
Outro detalhe deste modelo de TV é que, por ser como um computador, permite que todos seus aparelhos eletrônicos estejam integrados. O que quer dizer que sua TV estará integrada com seu celular e seu computador. E melhor, você pode parar de assistir um filme na metade e continuar do mesmo ponto pelo celular. Não é feitiçaria, é tecnologia. Assim, a tendência é as operadoras de celular deixarem de cobrar por tráfego, oferecer conteúdo e cobrar a publicidade.
A TV não será mais mídia de apenas um gerador de conteúdo. Ela permitirá que as pessoas interajam em rede. Permitindo até jogar video game com pessoas que moram perto ou longe de você, em tempo real. Outro ponto é que o consumidor pode gerar e postar conteúdo também.



A barreira a ser quebrada é a cultural. Como atingir os aposentados, baby boomers e a geração Y. A solução é fazer o que esta TV permite: diferenciar e divulgar de maneira única e segmentada.

Uma das soluções propostas é a criação de comunidades virtuais de usuários desse tipo de tecnologia. A idéia étransformar essa rede em um grande círculo social onde as pessoas poderão interagir entre si, conferir o que os amigos assistiram entre outras funções já existentes em redes sociais e outras que ainda estão sendo exploradas, possíveis apenas com essa nova tecnologia.




Entrevista do grupo com o Martin.




É, pessoal... a TV não morreu.


Almir Ferrer
Bruno Ortiz
Ícaro Lopes
João Alff
José Mannis
(CSOS6E)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comentários sobre a palestra SeaChange

Depois de assistir à palestra, alguns colegas da sala deram seus depoimentos à respeito dos assuntos apresentados. Abaixo estão alguns desses comentários.




Seachange - Interatividade na TV (CSOS 6A)

O cara da vez, da 2ª feira 05.10 na CSOSA, foi o Martin da SeaChange International, empresa há 10 anos no ramo de TV digital, produzindo a tecnologia necessária para a interatividade na TV.

Sabe quando a gente pensa “puts, bem que podia passar aquele filme agooora!” ou “volta que eu não entendi essa parte”? Então, isso é possível com a TV digital, e essa realidade está cada vez mais próxima de nós.
A TV é o meio mais influente, movimentando enorme quantia de $, por meio da relação entre produtores de conteúdo, publicidade e o consumidor. O provedor/servidor é o responsável por unir os 3 pontos.

Só nos EUA, a TV movimenta U$ 75 bi. Pouca coisa...

Hoje a tecnologia de interatividade na televisão já é viável. Não é mais absurdamente caro produzi-la nem comprá-la...

E aí, o que nós publicitários e marketeiros ganhamos com isso????

Com a ajuda da tecnologia, pode-se segmentar a comunicação, sendo possível criar diferentes peças para cada perfil de telespectador. Por ser dirigida, e relacionada ao que ele está assistindo (e a seu perfil), o consumidor aceita melhor a publicidade, desde que não seja invasiva, e entende a sua ligação com o que está sendo comunicado. Isso também faz com que, ao contrário do que tínhamos pensado inicialmente, a comunicação seja mais efetiva. As pessoas podem passar um comercial se quiserem, mas se a comunicação for relevante ela não fará isso, e as empresas também terão maior segurança, além de precisarem se empenhar cada vez mais para atingirem seu target. Como diria nosso querido Louis “um prato cheio para a publicidade!!”

Os modelos interativos permitem exatidão no momento da pesquisa, ao invés das estatísticas (como IBOPE), pois a mensuração do resultado é mais precisa, já que todo consumidor é investigado e este dá um feedback “ao vivo”, no momento que está assistindo TV, ou de acordo com os programas comprados/gravados não sendo necessário esperar apuração de resultados.

A tecnologia de transmissão, ou seja, como o provedor disponibiliza seu conteúdo, é cada vez mais irrelevante: o importante está no conteúdo e não na forma como ele é transmitido.Não importa se é por banda-larga, satélite ou cabo, o que nós queremos mesmo é conteúdo!!!

VOD – Video on demand

Serviço pelo qual o telespectador escolhe o que irá assistir, no momento que irá assistir. Com isso, se a comunicação for relevante, e estiver de acordo com o perfil do consumidor, ela pode ter maior impacto, enquanto o consumidor assiste àquilo que deseja, no momento que deseja. Dependendo do pacote escolhido, há ainda a possibilidade de impedir que o telespectador pule o comercial. Yes, ainda podemos passar nossa propaganda, mas com cuidado para não transformar em uma TV “normal”, total coisa do passado.



Ele pode ser disponibilizado por meio de assinatura mensal, por pagamento por programa ou pode ser de uso livre.

Infelizmente, nosso Brasil ainda está muito atrás dos outros países quanto a essa tecnologia, por causa da concentração de renda, que retardou a entrada da TV a cabo nos lares brasileiros, e por causa da “ditadura” das grandes redes de televisão, que se sentem ameaçadas por estas novas tecnologias.

A melhor novidade?! A NET já está buscando colocar isso no ar.

TIME-SHIFTED TV
Sistema que permite ao usuário gravar os programas que quiser no HD da própria TV. Alguns já conseguem excluir o intervalo comercial durante a gravação.
Com esse sistema, o usuário não precisa mais estar em casa no momento do programa: ele pode assisti-lo em qualquer horário.

INTERACTIVE GAME

Conseguimos fazer da TV um console de vídeo game, onde o jogador consegue jogar com outras pessoas, de outros locais, incluindo vizinhos e familiares. Isso sim que é interatividade. Estamos cada vez mais próximos, interagindo das maneiras mais inusitadas, com pessoas que podem morar a quilômetros de distância.

TUDO ISSO E A PROPAGANDA

A propaganda é o foco de todo o estudo e investimento que se faz nessas tecnologias, pois é ela que dá dinheiro para os provedores de televisão. Há um desafio grande, então, em mudar a forma de se fazer comunicação, e mudar o pensamento de quem faz essa comunicação. Ela agora deve ser muito mais discreta, interativa, e cada vez menos invasiva. O ponto principal da propaganda neste novo cenário é que ela deve trazer cada vez mais entretenimento e conteúdo para o telespectador.

Para os que vêem VOD, há 2/3 a mais de recall da comunicação.

A TV não está mais sozinha: o computador e o celular são fortes concorrentes, e a comunicação deve englobar os 2, de forma dinâmica, verdadeiramente integrada, e não apenas transformando o computador e celular em extensão da TV.

USER GENERATED CONTENT (o consumidor gerando conteúdo)

A TV se torna uma rede social, onde o usuário pode customizar seus menus, recomendar e classificar conteúdos (programas, filmes, notícias) e, ainda, inserir seus vídeos, como se fosse um Youtube, e seus parentes e amigos (aparelhos de TV pré-cadastrados por ele) recebem um aviso de que há atualização deste usuário, e eles têm acesso ao conteúdo.

Multi Screen Solution é uma tecnologia que faz a integração entre aparelhos, que permite que o usuário não precise mais estar em casa para assistir o programa que deseja – mesmo que este tenha sido gravado via time shifted TV. Ele pode estar vendo na TV e, através da integração entre aparelhos, ele pode passar a ver o mesmo programa, do mesmo ponto em que parou, pelo computador, ou pelo celular.
Incrível, assim podemos sair antes do filme acabar e continuar a assistir no parque, praia, trabalho...

O maior desafio é saber como falar com cada geração, que lida com a tecnologia de formas tão diferentes:

>> Aposentados – que nem nossos avós, por exemplo, que não estão acostumados a interagir por meios virtuais.

>> Baby boomers – ou, pessoas da idade dos nossos pais, a geração do controle remoto, das telas de programação da SKY.

>> Generation Y – Nós. Que já estamos acostumados à comunicação e interação virtuais, por meio de redes sociais, além de estarmos em contato e adaptados à tecnologia desde pequenos.

Então, é essa a pergunta que fica: como nós iremos adaptar a tecnologia aos diferentes públicos? Como vamos atingir os aposentados e a generation Y, usando o mesmo meio - a TV interativa?

Amanda Gebara
Gabriela Sanchez
Jade Duarte
Manoela Pontual
Nilton Neto
Paula Iqueda

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mídias digitais - Carlos Fan - Agência Click




Introdução

No cenário atual de revolução de hábitos e tecnologias e com os avanços do consumo de mídia em mobilidade, em breve esqueceremos as segmentações habituais da mídia em canais, veículos e aspectos sócio-demográficos como conhecemos hoje. Tudo será visto, transmitido e consumido por meio de uma tela interativa, não importa em que lugar ela esteja: no celular, na sala de estar, no carro ou no escritório, levando a guerra pelo consumidor para além das fronteiras da mídia tradicional.

A evolução da Internet, a pluralização das mídias e as novas ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, se utilizadas de forma combinada, são uma trilha direta para quem quer atingir o novo consumidor, a custos cada vez mais acessíveis. Os smartphones, por exemplo, serão 48 milhões na América Latina até 2014, segundo estudo divulgado recentemente pela Pyramid Research, e sabe-se que terão uma presença cada vez maior entre o público jovem e a classe C.

Essa tendência reforça o crescimento do mobile marketing, que já começou a transformar o dispositivo móvel em uma poderosa ferramenta para interação com o consumidor. Não é à toa que este mercado deve movimentar 24 bilhões de dólares no mundo até 2013, de acordo com pesquisa da ABI Research.

Períodos de turbulência econômica como o que estamos vivendo servem como prova de fogo para as organizações inovarem e repensarem seus modelos de comunicação. Neste momento é imprescindível pensar soluções diferentes e criativas para os antigos problemas.

Soluções inovadoras e eficientes, hoje, passam obrigatoriamente pela busca do consumidor em seus hábitos de navegação na Internet, na pesquisa das novas relações de consumo e no uso relevante e responsável das novas mídias digitais. Quem busca resultados hoje adequa sua linguagem ao público e à pluralidade dos meios em campanhas com as mal exploradas mídias móveis, explora o universo de mídias sociais que já são uma realidade no país, cria tendências, mede tudo que faz na Internet, monitora e altera os rumos das campanhas em tempo real.

Os meios de comunicação digitais já são os mais utilizados pela população mundial, que dedica a eles mais horas semanais do que à televisão, ao rádio, aos jornais impressos ou ao cinema, informou neste sábado a União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Em seu relatório "Digital Life 2006", divulgado hoje, a organização da ONU reflete sobre as mudanças introduzidas pela tecnologia digital no mundo todo. Segundo Lara Srivastava, integrante da divisão de Novos Programas da UIT, as comunicações são cada vez "mais digitalizadas, mais móveis e mais amplas".

Segundo os dados do organismo técnico, os menores de 18 anos dedicam aos meios digitais uma média de 14 horas semanais, enquanto reservam 12 horas para a televisão; 6 para o rádio e 2 para os jornais, revistas e cinema.
Entre os indivíduos na faixa etária entre 18 e 54 anos, os meios digitais absorvem 16 horas; a televisão, cerca de 13; o rádio, 8; os jornais, 2 (entre pessoas de 36 a 54 anos esse tempo sobe para 3 horas); as revistas, outras 2; e o cinema, uma.

A única exceção são os maiores de 55 anos, que ainda dedicam 16 horas à televisão, 8 para os meios digitais, 7 para o rádio, 5 para os periódicos, 3 para as revistas e menos de uma para o cinema.

Além disso, as comunicações são progressivamente "mais móveis", já que, enquanto cerca de 125 anos se passaram para que houvesse no mundo mais de um bilhão de linhas telefônicas fixas, foram necessários apenas 21 anos para que houvesse o mesmo número de linhas de telefonia celular.
Além de mais digitalizadas e móveis, as comunicações também são cada vez "mais amplas", pois as redes aumentam sua capacidade de maneira exponencial, o que permite intercâmbios de informação mais rápidos, mais completos e em mais formatos simultâneos.

Hoje, também, é comum ouvir histórias de crianças de 6 anos que programam os vídeos depois de tentativas frustradas dos pais. Pela primeira vez na história, as crianças são a autoridade. Estas dominam os novos meios tecnológicos, enquanto os adultos tentam não ser ultrapassados por eles.

Em países mais desenvolvidos, como os EUA, o Japão, a Suécia e a Finlândia, a geração nascida a partir de 1979 cresceu num ambiente em que as mídias digitais são parte integrante. Estas mídias são para ela algo tão natural como a própria vida. Com elas as crianças brincam, aprendem, comunicam e trabalham.
Em suma, abandonar de vez o conforto tradicional das ações da mídia convencional, altamente onerosas e nem sempre igualmente eficazes e lançar mão das inúmeras ferramentas cross-media de que dispomos, graças às inovações tecnológicas que o mundo 2.0 nos proporciona, parece ser o novo mantra para o profissional de marketing dos nossos tempos.

Palestra – Carlos Fan – Mídias Digitais

No dia 28 de outubro foi realizada uma palestra, na ESPM, por Carlos Fan, que trabalha na área de Planejamento da agência de mídias digitais Click.
A principal ferramenta que Carlos Fan citou foi o conceito de Cross Media, uma ferramenta onde se utiliza de diversas mídias (Internet, TV, rádio, mídia impressa, móbile,etc) para divulgar e promover uma marca. Esta ação resulta em um maior impacto e, principalmente, em interatividade com os consumidores/clientes ou clientes em potencial.

Fan nos expôs como uma agência de mídias digitais normalmente trabalha: o briefing passado pelo cliente vem com uma linha criativa da agência “offline”, assim a agência “online” precisa seguir a idéia pré-estabelecida.

No Brasil as principais empresas que lançam mão desse serviço de Cross Media são a Abril (através de suas publicações e da Abril.com) e a Globo (publicações, TV e Globo.com). No ano de 2002, cerca de 50% do faturamento da Globo.com foi através de estratégias de cross media, sendo o programa "Big Brother" o grande responsável por esse número, que através do portal do programa gerou um grande tráfego de usuários pelo site e conseqüentemente alavancou as vendas.

Já a Abril.com oferece o Projeto One Day, que consiste em um dia de cobertura maciça em vários sites adequados ao target, sendo a promessa de mais de 1,5 milhão de impactos/dia.

Seguem alguns cases de mídias digitais expostos pelo palestrante:

Fiat Punto

O conceito do carro é de conectividade total com o telefone celular. Foi o primeiro carro no Brasil lançado exclusivamente em mobile. Se você recebe um SMS dentro do seu Punto, o 'carro lê' a mensagem de texto pra você.Na época do lançamento, banners interativos na internet e no celular convidavam o usuário a fazer test-drive no Fiat Punto.



Acessando o link abaixo você pode conferir melhor como foi o lançamento do Fiat

Punto: http://www.youtube.com/watch?v=X8ARWABrSs0

MAPFRE (seguradora)

Segundo Fan, o desafio com a MAPFRE era de não fazer uma comunicação entediante e repetitiva, como estamos acostumados a ver em propagandas de seguradoras, e passar para o consumidor a importância de se ter um seguro.

Veja a Campanha: www.omaiorbarbeirodobrasil.com.br

Nextel

A Click fez o lançamento do Blackberry da Nextel, onde o desafio seria tirar o estigma da cabeça do consumidor de Nextel+BB = Aparelho muito grande! A campanha teve como tema realidade aumentada.

Site do aparelho: www.queronextel.com.br/blackberry

Credicard Hall 10 anos: Concurso Cultural 100% realizado pelo twitter.



C&A Mobile Viral

Ao acessar a página C&A/outono/invero 2008 começa a rodar um vídeo. Ao lado dele abre-se um espaço para que você preencha seus dados (nome, telefone e e-mail). Após o preenchimento dos dados, o vídeo continua a rolar.

Nele, o garoto-propaganda da C&A, Sebastian, está em uma ligação com a Daniela Sarahyba quando, de repente, uma de suas assistentes o avisa que há alguém querendo falar com ele. Sebastian reluta, mas ao ver o nome (da pessoa que colocou fez seu cadastro) no recado, ele interrompe a ligação imediatamente.

Assim, Sebastian pega seu celular e liga para o seu número (torpedo de Voz), enquanto isso o vídeo continua a rolar, dando a nítida impressão de que ele realmente está falando com você. Isso fez com que gerasse uma interatividade com o consumidor

Segue o site da campanha:
http://www.cea.com.br/hotsite/outonoinverno2008/?pid=999

Veja como foi o acompanhamento instantâneo da palestra através do twitter:
www.twitter.com/accm_mobile2009

O Audio da palestra está disponível para dowload, é só clicar no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/138115456/2c010e5c/Palestra.html


Sites interessantes sobre o tema:

Mobile X Tecnologia






Aproximadamente, 2.4 bilhões de celulares foram vendidos no mundo no último ano. Globalmente existem mais telefones móveis do que computadores. Em todo o mundo mais de 350 bilhões de mensagens de texto são enviadas todos os meses. Este fenômeno cresce 600% a cada ano, significando que cada vez mais o móbile marketing depende das novas tecnologias.

O Nokia 888 é o celular conceito desenvolvido pela Nokia com o objetivo de mostrar como serão os futuros celulares da empresa utilizando nanotecnologia. A idéia é desenvolver celulares com circuitos eletrônicos tão pequenos que serão invisíveis a olho nu.

Como você pode ver neste vídeo abaixo o Nokia 888 será flexível e poderá ser dobrado e colocado como um relógio de pulso. Possui uma tela grande e sensível. O celular não terá qualquer botão. Não existirá bateria. A carga será feita com energia solar.
http://www.youtube.com/watch?v=D3dF44XtHek

Case Nike ID


Em 2005, a Nike lançou uma campanha em New York, que foi super premiada, no Times Squares, era um outdoor interativo que causou uma verdadeira mobilização. Criado pela R/GA, o outdoor high-tech tinha o objetivo de levar o conceito Nike iD, modelo de tênis customizado pelo consumidor ( http://nikeid.nike.com/nikeid/index.jsp#home ), para as ruas. Quem passava pelo o local ligava para o número de telefone 1-888-8-NIKE-ID e, depois de escolher cada detalhe de seu tênis no telão, a pessoa recebia um MMS com o "seu" tênis para usar como wallpaper do celular, além de um SMS com um código e o endereço do site caso quisesse realizar a compra do modelo recém criado. Além disso, quem participava, podia ser sorteado e ganhar o par de tênis customizado. As pessoas não desgrudavam os olhos do outdoor e ainda geraram um grande buzz em torno da marca.

http://www.youtube.com/watch?v=EmxGzftvAE0

F.biz Mobile em: "Qual empresa traz vitalidade para sua vida há 80 anos?"



A multinacional Unilever completou, no último domingo, oito décadas, e para comemorar seu aniversário e o grande sucesso da empresa, foi planejada a maior promoção em prêmios da história: mais de 5 milhões de reais. Produtos das marcas Ades, AXE, Dove, Hellmann´s, Kibon, Knorr, Lux , OMO, Rexona e Seda terão em seus rótulos um código único, e não repetido, com 12 posições alfanuméricas e composto de três letras e nove números, por exemplo, XYZ 300535001.
A promoção terá início em 02 de outubro de 2009 e terminará em 20 de dezembro de 2009, além de ser realizada em território nacional, basta os consumidores enviarem esse código ou pelo site, ou por mensagem de texto, para participar, respondendo a pergunta: “Qual empresa traz vitalidade para sua vida há 80 anos?”
Em parceria com a Fbiz, duas repostas foram preparadas como feed back: se o envio for completado corretamente, uma mensagem chegará dizendo: “Unilever 80 Anos: Boa sorte! Recebemos seu código para apuracoes ate xx/xx e 1a apuracao final em 18/12. Guarde a embalagem.”, caso contrário, como dois possíveis problemas podem ocorrer, já há duas respostas: "Unilever 80 anos: Codigo invalido! Envie o codigo da embalagem + resposta da pergunta. Exemplo: XYZ123456789+Unilever”, ou “"Unilever 80 anos: Mensagem incompleta! Envie novamente o codigo +nome da empresa que traz vitalidade p/sua vida ha 80 anos”.
Todo procedimento e computação dos envios de dados serão feitos pela agência com acompanhamento da empresa que beneficiará uuitos consumidores ao longo desta promoção. Mas a maior surpresa virá no último dia: Faustão, o “garoto propaganda”, sorteará um único prêmio de 2 milhões de reais. Para quem duvidava que a Unilever faz parte da vida dos brasileiros, eis uma grande prova e retribuição aos seus consumidores.
Para mais informações, acesse: http://www.unilever80anos.com.br/


Gostou?
Mais cases de mobile!

http://www.youtube.com/watch?v=h2s4KkeBn08

http://www.youtube.com/watch?v=L-y-YfiAQAo

http://www.youtube.com/watch?v=ef2e_GFtr_8&feature=related

Alguns Números e Cases





Apesar de ser um tema pouco explorado, o mobile vem ganhando força e tornando cada vez mais uma boa opção de mídia para grandes clientes que querem entreter e impactar seu consumidor de maneira diferente.
Para ser mais clara, alguns número do móbile no Brasil:
- 150 milhões de linhas ativas
- Aproximadamente 120 milhões de usuários únicos
- 80% é pré-pago
- 100% dos aparelhos enviam e recebem sms.
- 60% dos brasileiros já mandaram uma sms na vida.
- 16 milhões de usuários navegam na internet móvel no mês.
- 50% dos aparelhos têm Bluetooth, câmera fotográficas, vídeos e download de aplicativos.
A penetração em mobile é algo que surpreende a muitos. Pois temos 120 milhões de usuários em móbile entre as classes A, B, C, D e E, contra 60 milhões de usuários da internet. Esse número se dá pelo fato de que hoje todos têm um celular, ao contrário de um computador. A penetração que ocorre nas classes C, D e E é muito maior em Mobile do que em Internet. Com esses dados acredita-se que móbile passe a ser uma mídia de massa logo.
Talvez vocês ainda não acreditem em mim. Vou falar de alguns cases para provar que mobile não deve ser deixado de lado.
Impressora X Papel
Você sabe que seu consumidor é muito conectado no mundo virtual e adora novidades. Para que fazê-lo perder tempo imprimindo algum bilhete? Transfira a experiência do usuário para o celular. Foi isso que Seda Teens criou para sua campanha. Uma ação integrada de web e móbile, fazia com que as meninas que quisessem ganhar o brinde, acessasse a web, deixasse seu número de celular no hot site da promoção, elas automaticamente recebiam um sms, que servia de “passaporte” para pegar o brinde no stand da marca.
A mesma coisa foi feita por Ecoesfera. O consumidor ao procurar informações sobre empreendimentos, teria a opção de deixar o número do celular no Hot site, ele então passaria a receber informações sobre o empreendimento desejado, evitando assim anotações em um papel.
Endomarketing
A Vivo soube usar o Mobile em seu favor em um de seus eventos para público interno. Era notado que os eventos eram sempre a mesma coisa, nunca tinha empolgação dos funcionários. Foi descoberto que eles tinham vergonha de perguntar ao Palestrante do Evento que muitas das vezes eram seus supervisores, diretores e até mesmo presidente. Com ajuda do Mobile esse problema foi superado. As dúvidas podiam ser mandadas por sms, sem mão levantada, sem interrupções indesejadas. E além disse o celular foi usado para fazer integrações com os outros participantes do evento. Mensagens eram trocadas, foi feito também uma competição envolvendo um caça ou tesouro por sms. Bom, nem preciso dizer que dessa vez o Evento foi um sucesso, né.
Outra ação interessante foi feita pela Polishop. A empresa foi atrás de seus consumidores ao invés de esperar que eles a procurassem. Era mandado um sms ofertando um determinado produto, se a pessoa respondesse com interesse ao sms, a Polishop ligaria para pessoa para os acertos finais.

O que é a F.biz?


Para quem não conhece, a FBiz é uma agência 100% focada em interatividade, que atua no mercado desde 1999, auxiliando os clientes a usarem a interatividade para construir suas marcas e agregar valor a elas. Algumas grandes empresas como Unilever, Vivo, CadBury (Chiclets e Trident), Netshoes, Ecosfera, HTH, Positivo e Ipiranga, são clientes da agência. Apesar de a agência fazer de tudo um pouco no que diz respeito a interatividade, hoje ficaremos com a parte de Mobile. O Mobile da FBiz é comandado por Marcelo Castelo, pode-se dizer que é um dos fundadores do Mobile Marketing no Brasil, já que trabalha e aposta nisso desde o começo de mobile no Brasil.

Usando o mobile de forma eficiente

Com mais de 200 projetos desenvolvidos, a FBiz se reafirma cada vez mais como um grande nome do Mobile Marketing. A agência se especializou em entregar resultado com campanhas através do celular que resolvam o problema do cliente e não só acompanhem a onda de usar este meio para comunicar qualquer produto, promoção ou marca.
Existem várias formas de fazer um projeto móbile acontecer, seja através de mensagens de texto, internet ou downloads. No case de Lux, para comunicar os novos ingredientes, a FBiz criou um game que poderia ser jogado tanto através do site quanto baixado no celular. A melhor pontuação levava um kit com os produtos recém-lançados. O diferencial, porém, eram os ingredientes que se transformaram nos ícones do jogo.



Para gerar mídia espontânea e dar sustentação a uma campanha já existente, a FBiz criou para Chiclets um web reality show que permitia interação com o seu target – um público jovem e antenado. O mobile marketing, neste case, entrou com uma ação, que através de um cadastro, permitia os usuários receberem dicas via SMS, que ajudariam, posteriormente, no reality show. Além disso, um dos vídeos do reality show trazia o torpedo telefônico com reconhecimento de voz: o usuário recebia uma ligação diretamente no seu telefone e o final do vídeo dependia da sua resposta.



Inovações andando ao lado de serviços comuns para o consumidor e trabalhados da forma certeira, fizeram cases como esse grandes sucessos não só em relação ao buzz gerado, como também o resultado percebido pelo cliente.

CSO 6E - Juliana Soncini, Karina Navarro, Marcela Alvarez, Paula Matta, Thaís Gallucci

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Palestra: Meios Digitais - Agência Click

Carlos Fan, administrador de empresas e diretor de planejamento da agência Click há 3 anos, foi o palestrante da semana, sobre mobile marketing e meios digitais. A Click, agência da interatividade, gosta de integrar planejamento, criação e tecnologia em grandes projetos para internet e mobile marketing. Gosta de fazer valer cada centavo de investimento de seus clientes e parceiros na internet, como Coca Cola, Sadia, Brastemp, Credicard, Fiat e outros clientes, que acreditam que para se obter um grande projeto de sucesso, são necessários: uma estratégia consistente, um desenvolvimento impecável e ações que façam o público utilizar os serviços oferecidos.
A partir disso, a agência Click possui diversos cases de sucesso, como o caso da Mapfre Seguros. O desafio era mostrar que a Mapfre é uma seguradora diferente das outras do mercado. A recomendação da Click foi de lançar a campanha do “Barbeiro do Brasil”, que foi de grande sucesso e se estendeu para as outras mídias, BTL e ATL. Houveram diversas ações com o engajamento de blogueiros, com os públicos em sites, e a partir disso, estendeu-se para o offline.


Outro grande case de sucesso da Agência Click, foi o da ESPN, cujo desafio era da própria rede comunicar-se com o fã do esporte. A recomendação da agência foi de utilizar diversos meios digitais como plataforma para uma grande campanha, como o portal, que haviam promoções que se tratavam de parcerias com os fãs do esporte (levou mais de 20 milhões de fãs por ação), bolão ESPN, que tratou-se de uma competição com premiações (mais de 90 mil acessos), e personalização da home page da ESPN, pelo próprio fã, que podia escolher os assuntos que iriam aparecer em sua página inicial. Nos canais de TV os fãs podiam interagir com seus programas preferidos; através da newsletter semanal, os fãs recebem agendas com diversas informações sobre seu esporte preferido e notícias dos esportes em geral, pelo Twitter, notícias e resultados do esporte (em dois meses e meio mais de 13,8 mil fãs começaram a seguir a ESPN.



No contexto atual, temos um consumidor mergulhado em uma infinidade de meios, canais e informações. Incorporar a mensagem das empresas em seu público-alvo, paradoxalmente, nunca foi tão difícil ou acessível. Afinal, se por um lado as dificuldades em atingir quem se almeja crescem de forma exponencial, é igualmente infindável as formas e oportunidades que surgem nesse cenário amplamente conectado.
A penetração dos meios digitais parece ir além do preconceito entre as classes, fazendo do Brasil o sexto pais no ranking mundial de usuários de internet. Essa mudança no comportamento do consumidor faz as empresas gradativamente mudarem suas ações e estratégias. Negar os avanços e apostar no tradicional comercial durante a novela mais assistida” ou “anúncio duplo em uma revista famosa”, já não garantem os mesmos resultados de antigamente. No panorama atual, os meios digitais tem ganhado um espaço maior que o anterior “final de budget”.
Inovar e interagir com o consumidor de forma criativa é o que tem levado as grandes empresas a procurarem por agências como a Agência Click. O sucesso em proporcionar verdadeiras experiências com as marcas que tem como conseqüências resultados reais no aumento da receite, é a prova que é preciso estar em sintonia com o seu consumidor, ouvindo o que ele ouve, estando no lugares que ele vai e, ainda mais desafiante, fazê-lo procurar por você.
O vídeo “Did You Know” vem para reafirmar o dinamismo das informações e a necessidade de acompanhá-las.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Presenciando a posse do novo Presidente


Pude estar presente no dia da posse de Obama e confirmar que realmente os Estados Unidos pararam. As pessoas deixaram tudo o que estavam fazendo para assistir ao seu discurso.
Mesmo em Nova York, na Time Square, uma das principais avenidas do país e do mundo, as pessoas foram para a rua assistir ao presidente nos telões da avenida.
Reforçando tudo o que foi dito sobre a proximidade do presidente com seus eleitores, no dia da posse havia fotógrafos tirando foto das pessoas na rua, e posteriormente as fotos apareciam no telão antes de o presidente aparecer.
Essa era uma forma de atrair ainda mais a atenção das pessoas para o telão, pois ficavam esperando aparecer suas imagens.
Por toda a parte as pessoas torciam com bandeirinhas personalizadas da campanha do novo Presidente.


Grupo: CSOS 6A Alana Mello, Bruna Camanzando, Bruna Navas, Marina Martins, Pedro Cesário, Proscila Lugerto, Stephanie Gomes e Tainã Alfano.

Campanha 'Yes, We Can"

Um dos maiores sucessos de sua campanha foi a adoção do vídeo musical “Yes, We Can”, em que artistas de renome participaram apoiando a eleição do presidente. De forma totalmente sutil, a campanha buscava atingir o lado emocional do eleitor e pregava valores positivos como esperança e perseverança através da frase: Yes, WE can.


Ainda, reforçava a palavra WE, reforçando a idéia que construiriam novos Estados Unidos, de forma conjunta, através da união.
Ainda com a campanha "Yes, We Can" foi criado o site Hope Act Change. Neste site o vídeo “Yes, We Can” estava disponível aos internautas e a imagem do vídeo era composta por mini fotos que, ao serem destacadas pelo mouse do computador, tornavam-se maiores e relatavam fotos de diferentes eleitores.



A candidatura de Obama

Obama soube utilizar seu conhecimento, sua inteligência e simpatia para perceber que as pessoas são diferentes, possuem estímulos diferentes e necessidades diferentes.
Desta forma utilizou-se de abordagens distintas de comunicação mercadológica para conseguir falar com os diferentes públicos.
Ao atingir seu objetivo, a presidência, era preciso atenção. Os eleitores estavam agora engajados com a candidatura de Obama, estavam confiantes em suas promessas e emocionados pela vitória. O ideal seria transformar as ferramentas de comunicação que havia utilizado até agora em ferramentas políticas. E foi o que Obama fez.
Justamente 48 horas após a sua vitória como presidente dos Estados Unidos, Obama criou um ambiente em seu site oficial em que as pessoas poderiam se comunicar com ele. Além disso, criou discursos semanais no YouTube em que apareceria ao público para fazer-se presente.
Realmente pode-se, através deste case, analisar um grande exemplo de sucesso em que existia um objetivo que foi alcançado através de determinação, estudo, paciência e sensibilidade para comunicar-se.
Se as empresas possuírem a mesma sensibilidade de Obama, poderão chegar a resultados positivos que trarão benefícios para ambas as partes, aproximando-se do consumidor e sabendo estar e atuar em todos os lugares em que ele está.

Grupo: CSOS 6A Alana Mello, Bruna Camanzano, Bruna Navas, Marina Martins, Pedro Cesário, Priscila Lugero, Stephanie Gomes e Tainã Alfano.

Como Obama conseguia estar tão presente?

O segredo estava em suas atitudes.
Vídeos, materiais, canais eram apropriados para “falar” com cada estado americano.
Além da segmentação geográfica, o candidato fez uma segmentação por raça, sexo e idade. Exemplo disso eram os vídeos em que Michelle Obama aparecia falando diretamente para as mulheres.


Uma atitude inteligente para aproximar os eleitores e transformá-los de meros eleitores passivos para eleitores ativos e influentes foi a criação do “Youbama” que remete ao nome do site YouTube, porém se diferenciava totalmente do original. Ali, as pessoas poderiam mandar seus vídeos, de apenas 30 segundos, e dizer por que votariam em Obama. Os vídeos circulariam na televisão para acesso de todos, e cerca de 1100 vídeos foram enviados.
No site Flickr, maior site de fotografia, Obama abriu espaço para a postagem de fotos não somente tiradas por pessoas próximas a ele, mas também por pessoas comuns, futuros eleitores que haviam tirado fotos com o candidato.


Obama e McCain:

No que diz respeito ao Twitter, Obama tinha mais de 130 mil seguidores, e suas atualizações chegaram a um número de 263.


McCain possuía apenas 23 atualizações durante a toda a campanha e não interagia com seus seguidores. Mesmo durante o dia da eleição o candidato não deu um parecer agradecendo às pessoas pelos votos obtidos.
Na rede de vídeos YouTube, Obama possuía 134.846 visitantes inscritos e cerca de 1800 vídeos.
McCain, por sua vez, possuía 29.200 inscritos e apenas 330 vídeos.
Nos games Obama estava presente também, sendo que comprou muitas plataformas. Para que tudo parecesse mais real, inseria imagens suas nos games de uma forma sutil.
Na inovação do iPhone, Obama também teve participação. Criou aplicativos personalizados para participar mais ainda do dia-a-dia das pessoas, enviando notícias sobre a campanha em geral.
Grupo: CSOS 6A Alana Mello, Bruna Camanzano, Bruna Navas, Marina Martins, Pedro Cesário, Priscila Lugero e Tainã Alfano

Criar ações nos lugares onde as pessoas estão.



A campanha eleitoral de Obama obteve grande sucesso nos Estados Unidos, e um dos motivos é que ele soube se comunicar com as pessoas.
O candidato à presidência conseguiu segmentar a sua participação utilizando ferramentas de comunicação de acordo com o público que queria atingir.
Um exemplo foi a formação do Black Planet, voltado aos negros.
Obama teve aparições em diversos sites e redes sociais como You Tube, Facebook, Twitter, sendo que o Facebook era a rede em que o candidato mais aparecia. Os possíveis eleitores podiam entrar contato com ele e obter informações a respeito dele e de sua campanha.
David Arinomo aparece neste contexto apresentando o conceito de que há dois pontos muito importantes para chamar a atenção dos consumidores:
- Planejamento sustentável (relacionamento duradouro com seus clientes).
- Ações de impacto (ações momentâneas, localizadas).
Outro conceito utilizado na campanha de Obama foi o “call to action”.
O futuro presidente criou a página www.barackobama.com na qual os internautas podiam fazer uso da rede social para criar seus próprios blogs para discussão, enviar recomendações diretamente à campanha, organizar eventos, realizar doações para a campanha, entre outras atividades.



Todas essas possibilidades de contato entre o candidato e os eleitores somente aproximavam as partes para a formação de um relacionamento, que poderia ser consistente e positivo.
O principal detalhe é que, durante toda a sua campanha, Obama não pedia às pessoas indiscretamente para que votassem nele. Conseguia conquistar eleitores expondo suas idéias de maneira simples e objetiva.
Vale observar que a Internet foi responsável por cerca de 87% de toda a arrecadação obtida durante a campanha do candidato, sendo que 93% dos doadores contribuíram com menos de 100 dólares. – conceito que pode ser comparado ao “long tail”.
Diferentemente de Obama, tem-se o comportamento de John Edwards quando lançou sua campanha, anos anteriores. O candidato chegou a criar 24 perfis em redes sociais, mas os perfis eram utilizados somente para se promover. Em outras palavras, a rede social não foi utilizada para criar um relacionamento real com os eleitores.

Grupo: CSOS 6A Alana Mello, Bruna Camanzano, Bruna Navas, Marina Martins, Pedro Cesário, Priscila Lugero, Stephanie Gomes e Tainã Alfano.





"Demorou muito tempo, mas, nesta noite, a mudança chegou aos Estados Unidos". Barack Obama

Quando Obama proferiu essa frase, na verdade deixou de mencionar que a mudança já havia acontecido desde o início de sua campanha. Isso porque conseguiu se aproximar de seus eleitores de uma forma nunca vista, fazendo com que todos se sentissem peças fundamentais da engrenagem que estava construindo e acreditassem que seria possível uma nova era para os EUA.

Para saber como aconteceu toda essa aproximação com os eleitores, é fundamental entendermos a principal ferramenta utilizada pelo candidato em sua campanha: as mídias sociais.

No vídeo a seguir conseguimos entender melhor as principais mídias sociais utilizadas pelo candidato, como as pessoas se relacionam com a Internet e consomem conteúdo e a diferença entre Redes Sociais e Mídias Sociais.

O vídeo é relativo à palestra ocorrida no sábado, dia 26/10/2009, no Auditório Castelo Branco, com Gabriel Reis, da Agência Riot.




Além disso, é possível saber detalhes da palestra por meio da cobertura que ocorreu em tempo real, seguindo nosso twitter http://twitter.com/inovacao6a .

Grupo: Alana Mello, Bruna Camanzano, Bruna Navas, Marina Martins, Pedro, Priscila Lugero, Stephanie Gomes, Tainã Alfano.