quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sea Change - As novas tendências na TV(CSOS6E)

Fala pessoal, recebemos em nossa sala no dia 07/10 o Sr. Martin Eckshmiedt (wow!) da SeaChange. Ele contou pra nós um pouco do futuro da TV no mundo. Não, ele não veio do futuro para nos contar das ameaças dos meios de comunicação em massa. Analisando algumas tendências e com novas tecnologias ele nos mostrou como a TV poderá ser muito mais interativa e nos proporcionar uma experiência mais adequada ao nosso perfil, tanto em conteúdo quanto em publicidade.

Para quem quiser, também tem o twitter da apresentação, que foi atualizado durante a palestra.
http://twitter.com/seachangeespm



É notável que a sociedade está trocando a televisão pelo computador. Cada vez mais esta mídia está sendo utilizada como fonte de informação e entretenimento.
Tudo isso acontece pela vantagem de que na internet você pode assistir a qualquer coisa e quando quiser. Parando, avançando e voltando. E o melhor é que não há interrupções com propagandas que não tem nada a ver com você.

A televisão vinha perdendo espaço na vida das pessoas e, mesmo ainda tendo alta audiência, a troca pela internet e o computador já preocupa as emissoras.
Uma nova proposta está surgindo e já opera nos EUA. É a chamada Video on Demand. A proposta é a de todo mundo poder escolher o que quiser assistir e quando quiser em suas TVs. Todas as possibilidades de gravar, avançar, pausar já são possíveis na tv agora. Você já não precisa esperar para o filme começar. Basta dar play e pronto (mediante uma certa taxa). Aí você diz: isso já existe, chama-se Pay-per-view. Não está completamente errado, mas quando você compra o filme no PPV, é preciso esperar um determinado horário para ele começar para todo mundo que comprou poder assistir. E todos devem assistir juntos, sem a chance de pausar para fazer aquela pipoca, ou seja, você desbloqueia o que está passando.
Um exemplo é a COMCAST que já opera desta maneira nos EUA. Você compra a programação e assiste quando quiser, quantas vezes quiser, em até 24h. É uma espécie de aluguel de conteúdo, mas direto da sua casa.



E tudo isso não precisa ser usado apenas para filmes. Qualquer tipo de programação pode ser vista. Então, no mesmo canal, na mesma hora você pode assistir a dois programas diferentes, se tiver duas TVs, mas como isso é difícil de fazer, então você pode gravar uma que esteja passando e assistir a outra.
Devido à assinatura e os dados dos vídeos adquiridos passarem pelos servidores da empresa, essas companhias obtém várias informações demográficas e de gosto dos seus consumidores . É tudo que o marqueteiro sempre quis. Impactar apenas o público-alvo do produto, e ainda segmentar por sexo, idade, estado, cidade, bairro, rua... Isso mesmo, se você estiver assistindo conteúdo impróprio, você será descoberto! Mas relaxa, tudo é confidencial.

O que tudo isso significa? Os anunciantes saberão do que você gosta e anunciarão o que te interessa, mas sem ser intrusivo, ou seja, para não interromper sua atração o anunciante escolhe o melhor momento para te mostrar o que te interessa. Tudo isso fará o anúncio ficar mais caro, porém será muito mais efetivo.
Outro detalhe deste modelo de TV é que, por ser como um computador, permite que todos seus aparelhos eletrônicos estejam integrados. O que quer dizer que sua TV estará integrada com seu celular e seu computador. E melhor, você pode parar de assistir um filme na metade e continuar do mesmo ponto pelo celular. Não é feitiçaria, é tecnologia. Assim, a tendência é as operadoras de celular deixarem de cobrar por tráfego, oferecer conteúdo e cobrar a publicidade.
A TV não será mais mídia de apenas um gerador de conteúdo. Ela permitirá que as pessoas interajam em rede. Permitindo até jogar video game com pessoas que moram perto ou longe de você, em tempo real. Outro ponto é que o consumidor pode gerar e postar conteúdo também.



A barreira a ser quebrada é a cultural. Como atingir os aposentados, baby boomers e a geração Y. A solução é fazer o que esta TV permite: diferenciar e divulgar de maneira única e segmentada.

Uma das soluções propostas é a criação de comunidades virtuais de usuários desse tipo de tecnologia. A idéia étransformar essa rede em um grande círculo social onde as pessoas poderão interagir entre si, conferir o que os amigos assistiram entre outras funções já existentes em redes sociais e outras que ainda estão sendo exploradas, possíveis apenas com essa nova tecnologia.




Entrevista do grupo com o Martin.




É, pessoal... a TV não morreu.


Almir Ferrer
Bruno Ortiz
Ícaro Lopes
João Alff
José Mannis
(CSOS6E)

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